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JUSTIÇA

Monitor de escola infantil de Picada Café vira réu por estupro de criança de 5 anos

Homem, de 21 anos, trabalhava há cerca de um mês na instituição quando abuso foi revelado pela própria vítima aos pais

Stefany de Jesus Rocha
Publicado em: 01/10/2024 às 21h:32 Última atualização: 01/10/2024 às 21h:43
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Um servidor público de 21 anos que trabalhava em uma escola de ensino infantil de Picada Café virou réu por estupro de uma aluna de 5 anos. O homem era contratado como atendente de educação na instituição, realizando serviços de monitor.

Sede do Tribunal de Justiça do RS | abc+



Sede do Tribunal de Justiça do RS

Foto: Divulgação

Segundo a Polícia Civil, a própria vítima relatou à mãe o abuso sofrido durante o horário de descanso na escola. O Tribunal de Justiça (TJ) destaca que o crime teria acontecido dentro da sala de aula e que, ao falar sobre o fato com os pais, a menina teria se referido a ele como um “segredo” que tinha com o monitor.

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A data exata em que o estupro aconteceu não foi confirmada, mas a Justiça ressalta que teria sido entre 1º de julho deste ano, data em que o réu foi nomeado para o cargo, e 6 de agosto.

Os pais da criança levaram o caso para a direção da escola no dia 8 de agosto. No mesmo dia, segundo a prefeitura de Picada Café, a Secretaria Municipal de Educação e Cultura afastou o servidor das atividades e abriu um processo administrativo disciplinar (PAD). Até a publicação desta matéria, a administração municipal não confirmou sobre o andamento do caso.

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A vítima foi ouvida na Justiça, em depoimento especial por conta da idade, no dia 26 de setembro. Uma audiência foi marcada para o dia 12 de novembro deste ano. “Caso todas as testemunhas forem ouvidas e o interrogatório realizado, sem outras diligências, a instrução será encerrada neste dia e as partes terão prazo sucessivo de cinco dias para alegações finais”, informa o TJ. Depois, o processo irá para julgamento do juiz.

O homem está preso desde o dia 13 de agosto. Segundo a Justiça, a defesa do denunciado chegou a pedir pela soltura em setembro, mas a prisão foi mantida.

Se condenado, ele deve responder pelo crime de estupro de vulnerável, cuja pena pode chegar a 15 anos de reclusão.

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