ATAQUE A TIROS

"Momento de dor": Veja o que o governador Eduardo Leite disse durante velório de PM morto por atirador de Novo Hamburgo

Leite deu entrevista durante a despedida com honras militares de Everton Kirsch Junior na manhã desta quinta-feira (24)

Publicado em: 24/10/2024 11:45
Última atualização: 24/10/2024 12:50

Durante o velório do soldado Everton Kirsch Junior, morto em ataque a tiros em Novo Hamburgo entre a noite de terça e a madrugada de quarta-feira (23), o governador Eduardo Leite lamentou a perda do agente da Brigada Militar (BM), que "se propôs a colocar a própria vida para defender a nossa sociedade".

A noite de terror na cidade do Vale do Sinos terminou com quatro mortos e nove feridos. Seis seguiam hospitalizados na manhã desta quinta-feira (24), mesmo dia em que ocorreu o velório coletivo do pai, do irmão e do autor dos disparos.

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À imprensa presente em peso no Cemitério Jardim da Memória, Leite ressaltou a importância da BM e da necessidade de se homenagear os PMs, pois eles "verdadeiramente se entregam para cuidar da gente".

Em meio à comoção entre autoridades, amigos, familiares e colegas de farda de Kirsch, o governador expôs em tom de crítica a posse de armas por pessoas com diagnóstico psiquiátrico, como o caso do atirador de Novo Hamburgo, Edson Crippa, que tinha histórico de internações por esquizofrenia.

O episódio, descreve, "acende um alerta em relação a novos desafios que a gente tem na segurança pública. Um sujeito ter registro de armas como tinha, volume de munição como tinha, tendo histórico de problemas psiquiátricos não é certo. Nós vamos tomar providências".

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Entre as medidas para conter ataques semelhantes, Leite enfatiza que já estão sendo encaminhadas. "Já determinei para a nossa equipe de segurança pública que sejam promovidos todos os investimentos necessários para a integração de plataformas, novos sistemas integrados informatizados, que cruzem os dados e gerem para as nossas equipes alertas antes do atendimento das ocorrências da possibilidade da existência de armas com pessoas que estão nesta ocorrência, na localidade ou vinculado a uma placa de veículo".   

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O governador, contudo, diz que não será uma tarefa fácil, pois precisará da colaboração de outros órgãos.

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