LUTA PELA VIDA
"Meu filho precisa viver": Família de criança de 2 anos ferida em acidente na RS-239 aguarda por transferência para exame
Veículo em que ele estava com os pais e os irmãos foi atingido por um criminoso em fuga na RS-239; menino está internado na UTI da HPS de Porto Alegre
Última atualização: 31/10/2024 17:54
O menino de 2 anos ferido após o carro da família dele ser atingido por um homem que fugia de uma abordagem policial na RS-239, em Parobé, segue na luta pela vida. Nesta quinta-feira (31), a criança ainda estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre.
Ele está na casa de saúde da Capital acompanhado do pai, que desesperado conta que o filho precisa urgentemente fazer um exame de ressonância magnética. No entanto, a família da criança foi informada pelo HPS que ela está em uma fila para fazer o procedimento em outra casa de saúde em POA: Hospital de Clínica ou Hospital Santo Antônio.
“Meu filho precisa viver. Preciso salvar meu filho”, clama o pai do menino. “Falaram que ele tem que entrar em uma fila. Falaram isso para um pai, dentro de um hospital. Isso não existe, ele tem só 2 anos" completa, aos prantos.
A autorização de transferência e realização do exame é regulada pelo Estado, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Em nota, o órgão disse que não informa a situação dos pacientes que aguardam atendimento em respeito à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
A pasta disse ainda que segue um processo técnico de regulação e que não fornece dados sobre casos específicos. “Pacientes que necessitam de atendimento especializado são regulados conforme avaliação técnica de profissionais de saúde do município de origem e da Central de Regulação. É esta avaliação que determina as prioridades, a situação de saúde e as condições de transporte do paciente, entre outros critérios. Dessa forma, é possível definir o momento adequado e seguro para a realização de procedimentos e transferência de pacientes”, diz trecho da nota.
O órgão ainda sugere que se o paciente ou a família entrou com pedido judicial ou administrativo, devem acompanhar os trâmites e o andamento da solicitação nos respectivos órgãos.
O pai do menino informa que a família já procurou por auxílio jurídico. Não há previsão de quando uma resposta deve ser dada.