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NEGLIGÊNCIA

Médicos são indiciados por morte de bebê de 1 mês após atendimento no hospital de Parobé

Polícia enviou o inquérito para o Ministério Público do Estado, que poderá oferecer denúncia contra os médicos

Kassiane Michel
Publicado em: 22/10/2024 às 14h:25 Última atualização: 22/10/2024 às 14h:25
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A morte de um bebê de 1 mês, após receber atendimento no Hospital São Francisco de Assis, em Parobé, fez com que dois médicos fossem indiciados pela Polícia Civil por homicídio culposo (quando não há intenção de matar). 

Menino foi atendido no Hospital São Francisco de Assis | abc+



Menino foi atendido no Hospital São Francisco de Assis

Foto: Kassiane Michel/GES-Especial

Benjamin Samuel Pinheiro Bellotto nasceu no dia 11 de fevereiro deste ano na casa de saúde. No dia 8 de abril, quando estava com quase dois meses, ele foi levado pela família ao hospital por problemas de saúde. Eles teriam demorado para prestar atendimento ao menino. Um dia depois, ele foi transferido para o hospital de Venâncio Aires, no Vale do Rio Pardo, onde morreu.

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Conforme a Polícia Civil, após a morte do menino, o caso foi registrado na Polícia Civil. A mãe acusa o hospital de negligência no atendimento, o que foi confirmado com a investigação. O delegado Francisco Leitão, titular da Delegacia de Parobé, afirma que, após verificar todos os depoimentos e provas cabíveis, a Polícia descobriu que um dos médicos que atendeu o bebê e que atuava como pediatra no hospital de Parobé não tinha as devidas especialidade no CRM ou Cremers. Ao final da investigação, ele e um segundo médico foram indiciados por homicídio culposo.

Os nomes dos médicos não foram divulgados pelas autoridades. 

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A polícia enviou o inquérito para o Ministério Público do Estado, que poderá oferecer denúncia contra os médicos. Em nota, o MPRS confirma o recebimento do inquérito diz que o caso é investigado. “Sem prazo para conclusão e averiguando medidas a serem adotadas.”

O Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers), mas não teve retorno até a publicação.

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O Hospital São Francisco de Assis também foi procurado e afirmou que, de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), não podemos divulgar informações sobre atendimentos específicos. Em nota, diz que “o hospital conta com uma comissão permanente que avalia rigorosamente os desfechos adversos, garantindo a identificação e correção de possíveis falhas nos processos de assistência”. A instituição acrescenta que está “colaborando plenamente com as autoridades responsáveis na investigação para esclarecer os fatos e continuamos à disposição da família para qualquer apoio necessário”.

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