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FEMINICÍDIO

Marido que matou catequista dentro de igreja vai a júri nesta quinta-feira em Estância Velha

Elaine Maria Tretto foi assassinada em agosto de 2017 enquanto ministrava aula na Igreja Nossa Senhora Auxiliadora

Ubiratan Júnior
Publicado em: 23/10/2024 às 18h:23
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Um crime brutal na região terá desfecho nesta quinta-feira (24). Isso porque o homem acusado de matar a esposa dentro de uma igreja em 2017 em Estância Velha vai a júri. Cesar Luís Velho, de 60 anos, responde por homicídio qualificado. O julgamento será realizado a partir das 9 horas no Salão Plenário da Câmara de Vereadores da cidade onde o crime aconteceu, que fica ao lado do prédio do Fórum. 

Elaine ao lado de Cesar Velho. A vítima tinha 51 anos na época do crime | abc+



Elaine ao lado de Cesar Velho. A vítima tinha 51 anos na época do crime

Foto: Arquivo/GES

Conforme o Tribunal de Justiça (TJRS), três testemunhas serão ouvidas e o réu será interrogado. A expectativa é de que o julgamento termine no fim da tarde. 

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Foragido desde o assassinato da professora aposentada e catequista Elaine Maria Tretto, com 51 anos na época, Velho foi preso em 2022 no Amanozas, quando tentava tirar segunda via da identidade com documentos falsos.

Relembre o crime 

Na noite de 31 de agosto de 2017, Velho matou a esposa enquanto ela ministrava uma aula para catequese para adultos na Igreja Nossa Senhora Auxiliadora, no Residencial Nova Estância. O local fica próximo onde o casal morava. 

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Por volta das 20 horas, o homem chegou no local usando capacete e roupas de motociclista. Ele invadiu a igreja, rendeu a esposa e as alunas, além de uma criança de 10 anos, filha de uma das catequizandas. 

Velho amordaçou e algemou as alunas da esposa com lacres plásticos. Em seguida, conforme a denúncia do Ministério Público (MPRS), levou a vítima para uma sala reservada, onde amarrou suas mãos e pés com uma fita e a estrangulou na maçaneta da porta. 

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No mesmo dia do crime Velho se tornou suspeito pelo assassinato da catequista. A filha do casal, com 19 anos na época, disse em depoimento que dias antes de morrer, Elaine havia contado para ela que tentava encaminhar a separação, mas que foi ameaçada de morte pelo companheiro. 

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