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ATIRADOR DE NOVO HAMBURGO

"Mais um herói que perdemos nessa tragédia brutal", diz governador sobre morte de segundo brigadiano

Soldado Rodrigo Weber Volz tinha 31 anos e havia ingressado na Brigada Militar junto com Everton Raniere Kirsch Júnior, que morreu ontem

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Publicado em: 24/10/2024 às 16h:15 Última atualização: 24/10/2024 às 16h:32
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Cinco horas depois de participar do velório do soldado da Brigada Militar Everton Raniere Kirsch Júnior, de 31 anos, no Jardim da Memória, em Novo Hamburgo, o governador Eduardo Leite (PSDB) manifestou pesar pela morte de mais um brigadiano em decorrência do ataque brutal registrado na cidade entre a noite de terça e a manhã de quarta-feira no bairro Ouro Branco.

Governador Eduardo Leite (PSDB) | abc+



Governador Eduardo Leite (PSDB)

Foto: Mauricio Tonetto/Palácio Piratini

O soldado Rodrigo Weber Volz, de 31 anos, teve morte cerebral confirmada no início da tarde desta quinta-feira (24). Ele estava internado desde a madrugada de quarta na UTI do Hospital Municipal de Novo Hamburgo. Ao todo, sete brigadianos ficaram feridos após um homem em surto atacar a tiros a família e os policiais que foram atender a um chamado de violência doméstica.

“Infelizmente, tivemos a confirmação de morte cerebral do soldado Rodrigo Weber Volz, 31 anos, que estava internado após o confronto com o criminoso que disparou contra a própria família e policiais militares em Novo Hamburgo”, informou o governador.

“Mais um herói que perdemos nessa tragédia brutal. Um homem que honrou ao limite seu juramento de proteger a sociedade, mesmo com o risco da própria vida. Toda solidariedade aos familiares do Rodrigo, à sua esposa Aleissa, também soldado da BM, e à família brigadiana nesse momento de dor irreparável”, escreveu Leite na rede social X.

“Mantemos as orações pela recuperação do soldado João Paulo Farias Oliveira, ainda internado em UTI, e também das demais vítimas desse crime que impõe reflexão sobre a sociedade que queremos para o futuro”, acrescentou o governador.

Também morreram no ataque Eugênio Crippa, 74 anos, pai do criminoso; Everton Crippa, 49 anos, irmão do criminoso; e o próprio atirador, Edson Crippa, de 45 anos. Ele tinha sido internado quatro vezes para tratamento de esquizofrenia e, mesmo assim, tinha porte de arma. O criminoso possuía ao menos duas pistolas e duas armas longas, além de farta munição.

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