O caso da mãe acusada de matar a própria filha em Novo Hamburgo teve um novo desdobramento nesta sexta-feira (16). Uma semana após ao crime que chocou a cidade, Kauana Nascimento, de 31 anos, foi transferida do Hospital Municipal para o Hospital de Charqueadas.
Conforme a Fundação de Saúde de Novo Hamburgo (FSNH), a transferência aconteceu durante a tarde. A suspeita de matar Anna Pilar Cabrera, 7 anos, foi levada para o hospital do município da região carbonífera, sob custódia da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), “por recomendação psiquiátrica.
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O crime aconteceu na última sexta-feira (9), quando a menina foi encontrada morta na escadaria do Edifício Galeria Central, entre as ruas Joaquim Nabuco e Lima e Silva, no Centro da cidade. Para o chefe da Polícia Civil do Estado, não dúvidas sobre a autoria do assassinato. No entanto, ele destaca que falta concluir a motivação e que o inquérito deve ser concluído em 10 dias.
O crime
No dia do crime, vizinhos ficaram estarrecidos com gritos. Quando saíram para verificar se depararam com cena chocante da menina já sem vida e da mãe desesperada no chão ensanguentado. A suspeita chegou a dizer aos vizinhos que a menina teria caído das escadas. Porém, os socorristas constataram que a criança tinha perfurações profundas, principalmente no tórax e abdômen. A mãe também tinha ao menos uma lesão de faca, no meio do peito.
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De acordo com a Polícia Civil, o depoimento dela foi rápido. Insultou policiais e quando questionada sobre o fato ficou em silêncio. A suspeita foi levada para o Hospital Municipal de Novo Hamburgo e foi autuada pela morte da filha. A possível faca do crime foi apreendida. Estava sobre a cama.
O pai da criança e ex-companheiro foi avisado. Chegou no local desesperado. Ele e a suspeita eram separados, mas segundo relato de vizinhos, o homem visitava a filha com frequência. A Polícia já ouviu o argentino que é pai de Anna e outras pessoas.
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