A mãe das gêmeas Manuela e Antônia Pereira, que morreram em um intervalo de oito dias em Igrejinha, esteve internada na ala psiquiátrica do Hospital Bom Pastor no mês de setembro. Ela ficou por cerca de 15 dias na casa de saúde.
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A Polícia Civil ouviu funcionários da instituição, que relataram que a suspeita falava que iria machucar as filhas. Após ouvir as testemunhas, a Polícia decidiu fazer o pedido de prisão temporária. Ela foi presa na noite de terça-feira (15), horas após a morte de Antônia. O pai das meninas foi ouvido na delegacia e liberado. O nome da presa não foi divulgado pelas autoridades.
Ainda não se sabe o que causou a morte das crianças. Os corpos das duas meninas foram encaminhados para necropsia. A Polícia aguarda laudos do Instituto-Geral de Perícias (IGP). Procurado pela reportagem, o IGP afirmou que ainda não há previsão de liberação e que trabalha para finalizar todas as análises solicitadas.
O Ministério Público (MPRS) também destaca que o caso ainda é apurado e que “acompanha atentamente as investigações, aguardando os laudos periciais e demais atos e apurações para poder se manifestar”.
A Polícia aguarda laudos do Instituto-Geral de Perícias (IGP) que confirmará a causa das mortes. Procurado pela reportagem, o IGP afirmou que ainda não há previsão de liberação e que trabalha para finalizar todas as análises solicitadas.
O caso
Manuela morreu no último dia 7, ela foi levada sem vida ao Hospital Bom Pastor. O caso se repetiu com sua irmã gêmea, Antônia, que morreu na manhã desta terça.
No caso desta terça, o Corpo de Bombeiros Voluntários de Igrejinha afirma que foi chamado pela polícia da por volta das 10h30. Ao chegar à residência, eles encontraram Antônia, com o pai, em parada cardiorrespiratória.
Foram feitas manobras de salvamento e ela foi levada pela equipe ao hospital. Segundo a instituição, ela já chegou morta à casa de saúde, assim como aconteceu com a irmã na semana passada.
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“Não recebemos denúncias ou relatos de maus-tratos”
O colegiado do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comudica) de Igrejinha se posicionou por meio de nota no fim da tarde de terça-feira. Sobre o caso, disse que não há registros de qualquer tipo de violência contra as vítimas.
“Informamos que não recebemos denúncias ou relatos de maus-tratos envolvendo as gêmeas que faleceram, tampouco recebemos informações de falta de atuação do conselho tutelar ou da rede em acompanhamento deste caso em específico, que pudesse gerar a abertura de sindicância ou PAD [Processo Administrativo Disciplinar] por parte do Comudica.”
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A pasta reiterou ainda que teve conhecimento do caso por meio da imprensa, mas que irá “averiguar se houve, por parte do conselho tutelar, a violação do dever legal de proteger as infantes, nos termos da lei, pois não toleramos qualquer violação de direitos”.
“Confiamos nos trabalhos da Polícia Civil, do Ministério Público e do Poder Judiciário, que estão atuando nas investigações pertinentes, e estamos sempre atuando junto com a comunidade para que a lei seja cumprida”, concluiu.
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A Secretaria de Educação da cidade emitiu uma nota de pesar, também no fim da tarde. “Com imensa tristeza recebemos a notícia do falecimento da aluna da rede municipal de ensino fundamental”, escreveu. A pasta prestou as mesmas condolências na semana anterior, em função da morte da primeira menina.
Veja vídeo sobre o caso
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