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CRIME NA CAPITAL

Mãe de menino abandonado em ônibus foi asfixiada antes de pai esconder corpo em saco plástico, diz Polícia

Homem havia sido solto na segunda, mas foi preso novamente nesta quarta-feira, um dia após cadáver ser encontrado embaixo da cama do casal

Nadine Funck
Publicado em: 30/10/2024 às 17h:44 Última atualização: 30/10/2024 às 17h:45
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Um caso que começou como abandono de incapaz se relevou como sendo um crime cruel contra uma mulher em Porto Alegre. Vizinhos sentiram um cheiro muito forte vindo de uma residência no bairro Lami, na zona sul de Porto Alegre, na terça-feira (29). Se tratava do corpo da mãe do menino abandonado, há uma pouco mais uma semana, em um ônibus interestadual na capital.

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Câmeras flagraram quando homem deixou criança | abc+



Câmeras flagraram quando homem deixou criança

Foto: Câmera de monitoramento

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O principal suspeito da morte da mulher de 29 anos é o pai da criança, 25, preso anteriormente pelo abandono do filho com deficiência no último dia 22 e indiciado pelo crime. Ele foi solto na última segunda-feira (28), após um habeas corpus.

No entanto, após o encontro do cadáver da mãe do menino, a Polícia Civil retomou as buscas pelo suspeito, encontrado e preso preventivamente nesta quarta (30), em uma fazenda para recuperação de dependentes químicos no interior de Três Coroas, no Vale do Paranhana.

Pai de menino abandonado em ônibus é o principal suspeito de matar mãe da criança | abc+



Pai de menino abandonado em ônibus é o principal suspeito de matar mãe da criança

Foto: Polícia Civil

Conforme a investigação, o homem teria batido com a cabeça da vítima na parede, o que gerou graves lesões, e a assassinado por asfixia. Ele escondeu o corpo no quarto do casal, em um saco plástico embaixo da cama.

Depois, disse aos vizinhos que a vítima teria ido embora – o que também alegou no dia em que foi preso pelo abandono do filho – e pediu ajuda para que entrassem em contato com o Conselho Tutelar já que, segundo ele, não tinha condições de cuidar da criança.

Nesta semana, após sentir um cheiro forte na residência da família, e em função da desconfiança da história narrada pelo agressor, os vizinhos chamaram a Polícia, que encontrou o corpo da mulher em avançado estado de decomposição. O motivo para a violência não foi relevado pela Polícia Civil até a publicação da matéria.

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O menino, que completou 4 anos na última quinta-feira (24), está morando com o avô, que conseguiu guarda provisória na semana anterior. De acordo com a Justiça, a criança possui problemas de saúde e se alimenta por sonda. O menino recebe benefícios do governo e, por conta disso, a Justiça determinou o bloqueio do cartão de benefícios em nome do menor, que tinha a mãe como responsável, e expediu um novo cartão com o avô como responsável.

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