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SÃO PAULO

Justiça prorroga inquérito que já puniu 38 militares por suspeita de furto de metralhadoras

Furto foi descoberto em outubro do ano passado

Publicado em: 09/01/2024 às 14h:38 Última atualização: 09/01/2024 às 14h:39
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A Justiça Militar prorrogou o inquérito que apura o furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra do Exército, em Barueri, na região metropolitana de São Paulo, descoberto em outubro do ano passado. De acordo com o Exército, 38 militares já foram punidos administrativamente no caso, com prisões disciplinares que variam de um a vinte dias.

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Exército prende 17 militares por furto de metralhadoras do Arsenal de Guerra de São Paulo | abc+



Exército prende 17 militares por furto de metralhadoras do Arsenal de Guerra de São Paulo

Foto: Polícia Civil do Rio de Janeiro

Segundo o Comando Militar do Sudeste, a apuração foi estendida até o dia 17 de janeiro, “em caráter excepcional, por se tratar de um caso que demanda a produção de muitos elementos e do retorno de informações e pesquisas”. Também é possível que o inquérito seja prorrogado novamente.

Em novembro, a Justiça militar chegou a negar a decretação da prisão de seis militares suspeitos de participar do furto. Como mostrou o Estadão, entre os investigados estão o cabo Vagner Tandu, que trabalhava como motorista para o comandante da unidade, o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, que foi afastado do cargo por ordem do comandante do Exército, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva.

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Das armas furtadas, 19 já foram recuperadas: oito localizadas na zona oeste do Rio, em área ocupada por milícia que se aliou ao Comando Vermelho; nove que estavam sendo negociadas com o PCC e foram encontradas em uma área de lamaçal em São Roque, no interior paulista; e mais duas localizadas no Rio. Duas armas ainda estão desaparecidas.

O crime aconteceu entre os dias 5 e 8 de setembro e foi descoberto em outubro, durante uma inspeção. O caso levou ao aquartelamento de quase 500 militares. Foram levadas 13 metralhadoras calibre .50, capazes de derrubar aeronaves, e oito metralhadoras calibre 7,62. Segundo o Instituto Sou da Paz, o furto das 21 armas é o maior já acontecido na história recente do Exército brasileiro.

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