VAI A JULGAMENTO

Justiça marca júri de marido que matou catequista dentro de igreja; relembre o crime

César Luís Velho está preso no Amazonas após ser capturado quando tentava tirar documento de identidade com nome falso

Publicado em: 26/07/2024 11:24
Última atualização: 26/07/2024 11:24

Às vésperas de completar 7 anos do crime, a 1ª Vara Judicial da Comarca de Estância Velha marcou a data do júri do homem que matou a ex-mulher dentro de uma igreja em agosto de 2017.


Elaine e Cesar Velho Foto: Arquivo/GES

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Acusado de matar a professora aposentada e catequista Elaine Maria Tretto, César Luís Velho, de 60 anos, está preso desde outubro de 2022 no Amazonas, onde foi capturado quando tentava tirar a segunda via da identidade usando documentos falsos.

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Embora o processo relacionado ao feminicídio esteja tramitando em segredo de Justiça, a reportagem confirmou que o julgamento de César Velho será realizado em 90 dias, no dia 24 de outubro. O júri está previsto para iniciar às 9 horas, no plenário da Câmara de Vereadores.

O Ministério Público do Estado (MPRS) já foi notificado da decisão. “Confirmada essa data, fui intimado nessa semana”, declara o promotor Bruno Amorim Carpes, titular da Promotoria de Justiça local e que irá atuar na acusação.

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Homem matou ex-mulher estrangulada durante aula de catequese

César Velho matou a esposa, que na época tinha 51 anos, na noite do dia 31 de agosto, quando ela ministrava uma aula de catequese para adultos dentro da igreja Nossa Senhora Auxiliadora, da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, no Residencial Nova Estância, que fica próximo de onde o casal morava.

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O acusado chegou ao local por volta das 20 horas, usando capacete e roupas de motociclista. Ele invadiu a igreja, rendeu a esposa e as alunas, além de uma criança de 10 anos, filha de uma aluna.

As testemunhas foram amordaçadas e algemadas com lacres plásticos. Após, conforme a denúncia oferecida pelo MPRS, Cesar Velho levou a esposa para uma sala reservada da igreja, onde amarrou seus pés e mãos com uma fita, e estrangulou a catequista na maçaneta de uma porta.

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Já no dia do crime, a Polícia Civil tinha César Velho como um dos suspeitos de cometer o crime. A filha do casal, que na época tinha 19 anos, foi quem levantou a hipótese da participação do pai no crime, já que, dias antes, Elaine havia contado à filha que tentava encaminhar a separação, mas que foi ameaçada de morte pelo homem.

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