O Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJRS) confirmou nesta quarta-feira (10), em segunda instância, a condenação de um homem denunciado por maus-tratos contra uma cachorra da família, a qual ele enterrou viva em Canoas.
A sentença, inicialmente estabelecida em primeira instância, determinou uma pena de três anos de reclusão, mas ainda cabe recurso.
O crime ocorreu no dia 13 de setembro de 2022, quando o homem tinha 27 anos, e foi descoberto após moradores do bairro Guajuvira denunciarem à Brigada Militar que o acusado teria escondido drogas no pátio de casa.
No local, que fica na rua Beco das Antenas, uma senhora disse aos policiais do 15º Batalhão que a cachorra da família tinha morrido e que o filho estava enterrando. Ao se dirigirem aos fundos da residência, encontraram o homem fechando o buraco. Contudo, ao cavarem cerca de 50 centímetros, encontraram o animal enterrado vivo, sob um pedaço de lata, e apresentando uma ferida aberta no pescoço ocasionada por uma corda que o acusado teria usado para enforcar a cachorrinha.
Após ser salva e passar por uma intervenção veterinária intensiva, a cachorra que tinha entre oito meses e um ano de idade, foi adotada por um dos policiais militares envolvidos no resgate e carinhosamente batizada de Hope (esperança, em inglês).
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