A Justiça concedeu habeas corpus ao médico João Batista de Couto Neto, de 47 anos, preso na última quinta-feira (14), em São Paulo, pela morte de três pacientes. A decisão liminar foi publicada na noite desta segunda-feira (18).
Foto: Polícia Civil
Ele trabalhava no Hospital Municipal de Caçapava, cidade do interior paulista, quando a Polícia Civil cumpriu o mandado de prisão na semana passada. Foi o segundo pedido de prisão preventiva contra o médico, foi indiciado pela 1ª Delegacia de Polícia de Novo Hamburgo, pela morte de dois homens e uma mulher, todos acima de 60 anos.
Conforme a investigação liderada pelo delegado Tarcísio Kaltbach, os três inquéritos apontam que ele cometeu crime de homicídio doloso. O caso foi enviado ao Ministério Público, que analisa se faz ou não a denúncia ao Tribunal de Justiça.
Faltam ainda outros 39 inquéritos de homicídio e 144 de lesões corporais. Couto se diz inocente.
“A decisão está bem fundamentada, acolheu os argumentos de defesa no que tange à insuficiência de elementos pra prisão preventiva. Substituiu a prisão por medidas cautelares, o que neste momento não objetamos por ser menos gravosas do que a prisão”, afirma Bruno de Lia Pires, advogado de Couto.
Segundo Pires, a expectativa é de que seu cliente deixe a prisão nesta terça-feira (19), após trâmites burocráticos.
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