Após dois dias de júri, as quatro pessoas acusadas de envolvimento na morte do sargento aposentado da Brigada Militar Ezequiel Freire dos Santos, de 50 anos, foram condenadas. A sentença foi proferida no fim da noite de sexta-feira (16) pelo Tribunal do Júri de Novo Hamburgo.
Entre os condenados está a viúva da vítima, Evandra Palmira de Oliveira, 44, denunciada como mandante do crime, e uma amiga dela Veronilda de Oliveira, 84, acusada de, junto com o filho, também réu, recrutar o executor dos disparos de arma de fogo que mataram o policial.
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A viúva recebeu a pena de 21 anos e quatro meses de prisão em regime inicial fechado. A amiga dela ficou com uma pena de 17 anos de prisão em regime inicial fechado. O filho dela foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão em regime inicial fechado, e o executor, a 15 anos de prisão.
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Conforme o TJ, o quinto réu, marido da idosa, morreu no decorrer do processo criminal. Todos respondem ao processo criminal por homicídio qualificado. A idosa responde ainda por posse irregular de arma de fogo de uso permitido, pelo que também foi condenada.
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Assassinato planejado
Denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) apontava que Evandra planejou a execução de Santos pedindo ajuda para Veronilda e ao marido dela. Com o filho, o casal teria contratado o executor com promessa de recompensa financeira pelo crime.
Às 19h15 de 10 de dezembro de 2019, o filho do casal levou o autor à reciclagem de propriedade da vítima, na Rua Piauí, e disparou tiros que levaram à morte do sargento aposentado. O motivo para o crime, conforme o MPRS, seria o descontentamento da viúva com o fato de que a vítima queria separar-se dela.
A reportagem contatou a defesa das condenadas. O espaço segue aberto para manifestação.
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