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Ação penal

Juiz abre processo contra professora acusada de vender bolos de maconha em escola de Estância Velha

Ainda não encontrada para intimação, educadora pode ser condenada de 5 a 15 anos de prisão

Publicado em: 23/12/2024 às 16h:49 Última atualização: 23/12/2024 às 17h:02
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Foi parar na Justiça o caso da professora de 35 anos acusada de vender bolos de maconha na Escola Municipal de Ensino Fundamental Prefeito Reinato Trein, no bairro Campo Grande, em Estância Velha. Demitida na última quinta-feira (19) da rede pública, onde trabalhava como servidora concursada desde junho de 2022, agora pode pegar de 5 a 15 anos de prisão por tráfico de drogas.

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Cinco unidades estavam no armário da servidora  | abc+



Cinco unidades estavam no armário da servidora

Foto: Reprodução

O processo foi aberto pelo juiz da 2ª Vara Judicial de Estância Velha, Maurício da Rosa Ávila, no dia 6 de dezembro, quando aceitou a denúncia do Ministério Público e transformou a educadora em ré. “Recebo a denúncia, uma vez que os fatos narrados constituem, em tese, crime(s) e existem indícios suficientes da autoria e da materialidade”, despachou o magistrado.

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A acusada, no entanto, ainda não foi encontrada para intimação. Natural do oeste catarinense, ela tem endereço cadastrado no Centro de Estância Velha.
Assim que for cientificada, terá dez dias para formular a defesa. Procurada pela reportagem, ela não quis se manifestar.

Abordagem em sala de aula

O caso veio à tona na tarde de 16 de julho, quando a professora de séries iniciais foi abordada pela Guarda Municipal na sala de aula, na frente dos alunos. Levada à sala da direção, aceitou abrir o armário e entregou cinco bolos de chocolate embalados para a venda.

Na escola, admitiu que os doces continham maconha, mas, na delegacia, desconversou. Disse que fazia entrega para colegas que encomendavam, mas que não sabia de substância ilícita, sob argumento de que não foi quem fez nem provou. No dia seguinte, a prefeitura abriu sindicância e afastou a professora do trabalho.

Segundo o delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, só não foi presa em flagrante porque era necessária prova técnica. A perícia emitiu laudo em que atesta a presença de maconha, no fim de agosto, e o delegado enviou o inquérito ao fórum com o indiciamento da investigada. O promotor Bruno Amorim Carpes fez a denúncia no fim de novembro, que foi recebida pelo juiz.

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