O médico João Couto, acusado de ser responsável pela morte de mais de 40 pacientes após procedimento cirúrgico, conseguiu habeas corpus na tarde desta quinta-feira (31). Ele está preso preventivamente há 51 dias por, segundo a Justiça, descumprir medidas cautelares impostas pelo Judiciário.
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No dia da audiência em Novo Hamburgo, em 4 de outubro, o advogado de defesa Brunno De Lia Pires disse à reportagem que tentava reverter a prisão preventiva do cliente por meio de habeas corpus. A decisão unânime desta quarta foi do colegiado da 3ª Câmara Criminal do TJRS.
Após os trâmites burocráticos, a liberado de Couto pode ocorrer na sexta-feira (1º). O espaço está aberto para posicionamento da defesa.
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Entenda o caso
Um dos médicos mais requisitados do Vale do Sinos para cirurgias de hérnia abdominal, Couto foi alvo de operação da 1ª Delegacia de Polícia de Novo Hamburgo em dezembro de 2022. Os agentes apreenderam documentos, prontuários de pacientes e computadores.
Proibido por ordem judicial de fazer cirurgias, ele conseguiu registro profissional em São Paulo e passou a trabalhar no interior daquele estado. Em dezembro de 2023, já indiciado pela Polícia, foi capturado enquanto trabalhava no Hospital Municipal de Caçapava, a 600 quilômetros da capital paulista.
O advogado obteve liberdade provisória poucos dias depois. De volta a Novo Hamburgo, Couto foi novamente preso em setembro deste ano.
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