JULGAMENTO
Acusado de matar um nordestino e balear outro em praça pública de Ivoti será julgado
Cerca de 40 pessoas estavam na praça e presenciaram o autor matar homem com tiro na cabeça e ferir o enteado da vítima com tiros no toráx
Última atualização: 29/07/2024 19:18
Um crime violento que assustou a pacata cidade de Ivoti em março de 2022 se encaminha para um desfecho, quando um júri popular irá determinar o futuro do autor da morte de um homem nordestino na Praça Neldo Holler, no bairro Sete de Setembro.
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Na ocasião, o industriário Idoberto Patrício da Rocha, de 51 anos, foi morto a tiros. O enteado dele, Zanetty André da Silva Nascimento, 23, também foi baleado, mas sobreviveu. O autor do crime, um homem de 28 anos, foi identificado pela Polícia Civil e acabou sendo capturado pouco mais de duas semanas após o crime.
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O júri popular, que irá definir a situação do autor, está marcado para acontecer dia 15 de agosto deste ano, no salão do Júri no Fórum de Ivoti. O julgamento inicia às 9 horas.
Crime foi testemunhado por cerca de 40 pessoas
O crime ocorreu na madrugada do dia 12 de março de 2022, em uma das principais praças de Ivoti, localizada na Avenida Presidente Lucena, em frente a Sociedade Harmonia. Apesar do tardar da noite [era 1 hora da madrugada], cerca de 40 pessoas estavam no local e presenciaram o crime. Aliás, as testemunhas forneceram informações determinantes à Polícia, como o modelo do veículo em que o pistoleiro embarcou após matar o industriário e balear o enteado dele.
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Conforme a Polícia, Idoberto Patrício da Rocha foi morto com tiros na cabeça. Já o enteado foi baleado no tórax. Naturais de Natal, no Rio Grande do Norte, as vítimas residiam em Ivoti há cerca de cinco anos. As testemunhas viram o autor do crime fugir, com um revólver calibre 38 em punho, em um Volkswagen Virtus cinza.
Após duas semanas de investigação, no dia 29 de março, a Polícia Civil prendeu o autor do crime no bairro São José, em Esteio. “Estava com malas arrumadas. Provavelmente iria fugir”, comentou a delegada Raquel Peixoto, que comandou a investigação na época. Ainda conforme a delegada, o motivo do crime foi uma briga de momento, sendo que as vítimas e o acusado não se conheciam.