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Sentença

Homem que fingiu ser oficial de Justiça para matar a ex tem sentença definida após júri

Vítima, de 26 anos, foi morta a tiros em fevereiro de 2022, no bairro Mato Grande

Publicado em: 19/09/2024 às 15h:33 Última atualização: 19/09/2024 às 16h:05
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Era uma manhã de sexta-feira como qualquer outra quando, no dia 7 de fevereiro de 2022, a jovem Débora de Moraes Machado, 26 anos, foi chamada em frente ao condomínio que morava, no bairro Mato Grande, para buscar um documento de um oficial de Justiça.

Crime cometido em 2022 marcou a comunidade no bairro Mato Grande



Crime cometido em 2022 marcou a comunidade no bairro Mato Grande

Foto: IGP/REPRODUÇÃO

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Ao chegar no portão, percebeu que o chamado partiu do ex-companheiro, que fingiu ser oficial de Justiça somente para atraí-la para uma armadilha. Ela acabou morta com três tiros pelo homem que se recusava a aceitar uma recente separação.

Eis que, passados dois anos e meio do crime, o júri da 1ª Vara Criminal de Canoas condenou Marcus Pitter Juvenanci a 39 anos, 9 meses e 10 dias de prisão por homicídio triplamente qualificado e pelo roubo de um carro usado na fuga, instantes após o feminicídio cometido em Canoas.

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Segundo o promotor de Justiça Rafael Russomanno Gonçalves, o crime teve a pena aumentada pela metade em razão de ter sido praticado em descumprimento da medida protetiva de urgência que o proibia de se aproximar ou manter contato com a vítima.

Ele ressalta que o réu já tinha prisão preventiva decretada pela Vara da Violência Doméstica em razão de ameaças anteriores e descumprimento de medidas protetivas, fatos que fizeram com que ele já estivesse sendo procurado pela Polícia, e após o homicídio, seguiu foragido por alguns dias.

A lembrar, Marcus Pitter Juvenanci acabou sendo detido em Sapucaia do Sul. Ele estava armado e chegou a resistir à ação policial. Assim, respondeu preso preventivamente ao processo, prisão mantida após a condenação pelo Tribunal do Júri.

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