Era uma manhã de sexta-feira como qualquer outra quando, no dia 7 de fevereiro de 2022, a jovem Débora de Moraes Machado, 26 anos, foi chamada em frente ao condomínio que morava, no bairro Mato Grande, para buscar um documento de um oficial de Justiça.
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Ao chegar no portão, percebeu que o chamado partiu do ex-companheiro, que fingiu ser oficial de Justiça somente para atraí-la para uma armadilha. Ela acabou morta com três tiros pelo homem que se recusava a aceitar uma recente separação.
Eis que, passados dois anos e meio do crime, o júri da 1ª Vara Criminal de Canoas condenou Marcus Pitter Juvenanci a 39 anos, 9 meses e 10 dias de prisão por homicídio triplamente qualificado e pelo roubo de um carro usado na fuga, instantes após o feminicídio cometido em Canoas.
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Segundo o promotor de Justiça Rafael Russomanno Gonçalves, o crime teve a pena aumentada pela metade em razão de ter sido praticado em descumprimento da medida protetiva de urgência que o proibia de se aproximar ou manter contato com a vítima.
Ele ressalta que o réu já tinha prisão preventiva decretada pela Vara da Violência Doméstica em razão de ameaças anteriores e descumprimento de medidas protetivas, fatos que fizeram com que ele já estivesse sendo procurado pela Polícia, e após o homicídio, seguiu foragido por alguns dias.
A lembrar, Marcus Pitter Juvenanci acabou sendo detido em Sapucaia do Sul. Ele estava armado e chegou a resistir à ação policial. Assim, respondeu preso preventivamente ao processo, prisão mantida após a condenação pelo Tribunal do Júri.
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