O homem encontrado morto às margens da BR-116, na manhã desta segunda-feira (18), ainda não foi oficialmente identificado. Contudo, agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que atenderam a ocorrência nesta manhã, afirmam que o homem recebeu ajuda de policiais rodoviários em duas oportunidades nos últimos dias. A última vez que foi abordado – e retirado das ruas – foi na madrugada de sábado (16).
O homem teria sido encaminhado a um hospital e, após, para um centro de atendimento a pessoas em situação de rua. “Nessa última vez, estava bastante desorientado. Não adiantou, ele acabou voltando às ruas”, explica o agente.
O homem era conhecido não só por agentes da PRF. Frentistas de dois postos de gasolina localizados às margens da 116 também conheciam o homem por circular no trecho de Novo Hamburgo, onde catava materiais recicláveis e parava nos estabelecimentos para pedir comida.
Sinais de atropelamento
Os vestígios no asfalto e fragmentos de um veículo prata no entorno do corpo indicam que a vítima foi atropelada. A forma como o corpo foi encontrado, com lesões nas pernas e na cabeça, corroboram com a tese.
O corpo do homem foi localizado por volta das 6h30 por um pedestre que caminhava pela rodovia, em direção ao bairro Primavera. A testemunha avistou uma guarnição da Brigada Militar e abordou a policial, que é de Estância Velha e seguia em direção a Porto Alegre, para informar o caso.
Logo adiante, a policial militar foi novamente abordada, desta vez por funcionários de um posto de gasolina, que indicaram a localização do corpo, na sarjeta às margens da rodovia, na altura da Passarela Jornal NH, no sentido capital-interior. Os mesmos funcionários do posto declararam que ouviram, por volta das 3 horas, um estouro, mas não perceberam se tratar de um atropelamento.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) compareceu ao local e confirmou o óbito.
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