ESTUPRO DE VULNERÁVEL
Homem é condenado por estupro que resultou na gravidez da enteada de 11 anos em Parobé
Segundo a promotoria, vítima foi violentada por dois anos pelo agressor
Última atualização: 17/10/2024 23:11
Um homem foi condenado por estuprar a enteada, que na época tinha 11 anos, em Parobé. Os abusos sexuais resultaram na gravidez da vítima. A sentença foi proferida na última segunda-feira (14) e o réu, que atualmente tem 66 anos, recebeu a pena de 71 anos e quatro meses de prisão e também terá que indenizar a vítima.
O agressor foi denunciado pelo Ministério Público (MPRS) pelos crimes de estupro de vulnerável, já que a vítima tinha menos de 14 anos na época do crime, e denunciação caluniosa. De acordo com a promotoria, os abusos aconteceram por pelo menos 2 anos, até meados de outubro de 2014, sempre na casa onde residiam e sob ameaças.
Leia mais: PREVISÃO DO TEMPO: Chuva e trovoadas? Confira como será a sexta-feira no RS
A promotora Sabrina Botelho explica que o homem respondeu também por denunciação caluniosa porque obrigou a enteada mentir e culpar outras duas pessoas pelo estupro.“A instrução probatória revelou comportamento repugnante e de extrema perversidade do réu, que vitimou diretamente a enteada, criança de 11 anos à época dos fatos, e indiretamente a criança cujo nascimento resultou da violência. A primeira teve a sua inocência arrancada e a sua infância extirpada mediante a prática de atos violentos perpetrados por quem devia lhe cuidar e proteger, e a segunda porque não pode fruir adequadamente do vínculo materno-filial em razão da tenra idade de sua genitora”, explica.
Veja também: Morte de gêmeas: Conselho dos Direitos da Criança abre investigação sobre conduta de rede de atendimento de Igrejinha
O juiz Thomas Vinícius Schons condenou o homem pelos crimes e decretou a sua prisão, embora ele já esteja recolhido no sistema prisonal. “O MPRS entende que a sentença prolatada bem aplicou a pena, considerando adequadamente as gravíssimas circunstâncias e consequências dos crimes praticados e que merecem máxima repressão estatal”, afirma Sabrina.