A Polícia Civil concluiu, na segunda-feira (30), a investigação sobre a morte de Marcos Vinícius Duarte dos Reis. O homem, de 48 anos, morreu, no final de julho, dias após ter sido encontrado desacordado em um banheiro público, durante a Festa Colonial de Canela. Inicialmente, o caso estava sendo tratado como homicídio, contudo, o delegado de Canela, Vladimir Medeiros, afirma que a hipótese foi descartada.
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Foto: Fernanda Fauth/GES-Especial
A vítima foi levada ao Hospital de Caridade de Canela (HCC) na noite do dia 27 de julho, quando foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Após o atendimento médico e realização de exames, foi liberada da casa de saúde.
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Conforme o delegado, Duarte apresentava um corte superficial na região da cabeça e reclamava de dores em um dos ombros, que não apresentava fratura. No dia 29, ele foi levado às pressas ao hospital, chegando ao HCC já sem vida, com quadro de parada cardiorrespiratória.
No início do inquérito, para a Polícia, a vítima disse que havia sido roubada e agredida por dois homens. Contudo, de acordo com a Civil, Duarte deu entrada no hospital, na primeira vez, com a carteira, celular e dinheiro.
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“O que fragilizou esta versão inicial de crime patrimonial. Posteriormente, informações circularam dando conta de que a vítima havia sido agredida fortemente em razão de discussões ocorridas no banheiro da praça. Encaminhado o corpo para realização de necropsia pelo Instituto-Geral de Perícias [IGP], o resultado do exame não indicou a causa da morte como resultante de alguma agressão”, destaca o responsável pelo caso.
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A conclusão da investigação pela Civil é que não houve roubo, como inicialmente apontado, tampouco agressão. “Em verdade, sofreu forte queda naquela noite, no interior do banheiro da praça, quando se encontrava em avançado estado de embriaguez, circunstância associada a seu histórico de desorientação mental, inclusive com alucinações, fato que não vinha sendo devidamente tratado e medicado por ela própria”, destaca o delegado.
“A Polícia Civil de Canela lamenta a morte da vítima, mas esclarece que não se trata de fato criminoso”, complementa Vladimir.
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A apuração dos fatos foi realizada pela Delegacia de Canela e contou com auxílio de policiais da Delegacia Regional de Gramado. Encerrando o caso, o delegado pondera que foram ouvidas dezenas de testemunhas e juntados todos os laudos médico-hospitalares, exames periciais realizados na vítima e buscadas provas para o esclarecimento do fato.
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