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OURO E ROUPAS DE GRIFE

Grupo envolvido com assassinato de vendedor de joias em Igrejinha é preso 10 meses depois do crime

Mandados foram cumpridos nas cidades de Porto Alegre, Gravataí e Cachoeirinha nesta sexta-feira (5)

Kassiane Michel
Publicado em: 05/07/2024 às 11h:26 Última atualização: 05/07/2024 às 11h:31
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Dez meses depois, a Polícia Civil está perto de desvendar o crime que vitimou o vendedor de joias André Luís de Azevedo, de 37 anos. No dia 13 de setembro de 2023, ele foi encontrado morto, com marcas de tiros, peças de ouro e uma cadeirinha de bebê perto da RS-020, na localidade de Nova Aurora, no interior de Igrejinha.

Grupo envolvido com assassinato de vendedor de joias em Igrejinha é preso 10 meses depois do crime | abc+



Grupo envolvido com assassinato de vendedor de joias em Igrejinha é preso 10 meses depois do crime

Foto: Polícia Civil

A cadeirinha era da sua filha, na época com quatro anos. Havia cerca de R$ 80 mil em peças de ouro junto ao cadáver, vestido com roupas de grife. Após os disparos, os autores fugiram no carro da vítima, em direção a Gravataí, cidade onde a vítima morava. Azevedo trabalhava em diversas cidades, levando joias aos clientes. 

A motivação do assassinato, conforme o delegado Ivanir Caliari, ainda é apurada, mas ao que tudo indica o crime foi premeditado, pois a vítima saiu da casa da namorada, em Novo Hamburgo, no início da tarde daquele dia e havia dito que tinha um compromisso em Gravataí. “Foi arrebatado em seu carro pelos dois criminosos naquele município, nas proximidades das moradias dos dois executores, tendo sido posteriormente levado até a cidade de Igrejinha, onde foi morto a tiros.”

5 são presos por envolvimento com o crime

Nesta sexta-feira (5), policiais do Vale do Paranhana cumpriram mandados de prisão e de busca e apreensão. Segundo o delegado de Igrejinha, dois suspeitos do homicídio, de 22 e 23 anos, foram presos.

 

 

Além dos jovens, duas mulheres, de 23 e 29 anos, que estariam se beneficiando de transferências bancárias vinculadas ao crime, também foram presas. Os dois homens já cumpriam pena por outros assassinatos nas penitenciárias de Osório e Charqueadas. 

 



 

Além dos quatro mandados de prisão, foram cumpridas oito ordens de busca e apreensão nas cidades de Porto Alegre, Cachoeirinha e Gravataí. No bairro Cascata, na capital, foram apreendidos mais de cem pinos de cocaína, 59 pedras de crack, 400 porções de maconha embalada, aparelhos celulares e valores em dinheiro na casa de uma das investigadas. Ela, além da prisão preventiva, foi presa com o companheiro, de 20 anos, em flagrante por tráfico de drogas.

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