GOLPE DOS NUDES

Grupo envolvido com a prática de sextorsão e que já fez mais de 500 vítimas é alvo da Polícia no RS

Delitos eram praticados de dentro do Presídio Regional de Pelotas; grupo movimentou R$ 700 mil em 40 dias

Publicado em: 06/09/2024 10:21
Última atualização: 06/09/2024 10:23

Um grupo envolvido com a prática de sextorsão, crime também conhecido como golpe dos nudes, é alvo de uma investigação da Polícia Civil nesta sexta-feira (6). Até as 10h15, 85 pessoas já tinham sido presas. Do total, 28 pessoas foram presas nesta manhã (4 em Pelotas e 4 em Jaguarão, Arroio Grande, São Lourenço e Rio Grande), enquanto 57 já encontravam-se no sistema prisional.


Grupo envolvido com a prática de sextorsão e que já fez mais de 500 vítimas é alvo da Polícia no RS Foto: Polícia Civil

A Operação A Firma busca combater os crimes de extorsão e organização criminosa na cidade de Pelotas. A investigação aponta que, em um período de 40 dias, eles praticaram cerca de 700 extorsões. São mais de 500 vítimas no Brasil, Alemanha, Portugal e Jamaica. Com os golpes, a organização criminosa movimentou R$ 701.363 em contas bancárias.


Grupo envolvido com a prática de sextorsão e que já fez mais de 500 vítimas é alvo da Polícia no RS Foto: Polícia Civil

Nesta sexta, são cumpridos 47 mandados de busca e apreensão e também foram bloqueadas todas as contas bancárias dos investigados e imóveis dos mais de 100 investigados.

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Grupo envolvido com a prática de sextorsão e que já fez mais de 500 vítimas é alvo da Polícia no RS Foto: Polícia Civil

Conforme a Políica, foi constatado que os delitos eram praticados de dentro do Presídio Regional de Pelotas. Além disso, foi descoberto um mercado interno de venda e aluguel de aparelhos telefônicos por parte do grupo. O comércio dos aparelhos acontecia no interior de uma casa prisional, sendo que cada aparelho era vendido por R$ 15 mil, enquanto o carregador e fone de ouvido eram comercializados por R$ 3 mil e R$ 1 mil, respectivamente.

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Durante as investigações, foi averiguado que 20% das vendas era destinado para as contas da organização criminosa. O restante do lucro era dividido entre os presos, que participavam das extorsões.

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