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INVESTIGAÇÃO

GOLPE DOS NUDES: Criminosos no presídio "roubavam" identidade de delegados para extorquir homens

Operação da Polícia Civil foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (10) na região metropolitana

Juliano Piasentin
Publicado em: 10/07/2024 às 13h:39 Última atualização: 10/07/2024 às 13h:39
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Criminosos presos na Penitenciária Estadual de Porto Alegre se passavam por policiais para extorquir pessoas envolvidas no “golpe dos nudes”, afirma a Polícia Civil gaúcha. Na manhã desta quarta-feira (10) foram cumpridos mandados de busca e apreensão nos municípios de Cachoeirinha, Canoas, Porto Alegre, Viamão e Alvorada.

Busca e apreensão na região metropolitana | abc+



Busca e apreensão na região metropolitana

Foto: Polícia Civil

Conforme o delegado André Lobo Anicet, a apreensão de celulares na prisão foram o estopim para que as investigações fossem iniciadas. Em um dos aparelhos, notou-se que o detento utilizava a foto real de um delegado da Polícia Civil como imagem de perfil. Utilizando o nome do policial, os golpes eram cometidos.

“Nas investigações, observou-se que apenados em comunhão de esforços se cotizavam para a prática do golpe, ficando uns com as imagens de mulheres, outros buscavam contas bancárias para o recebimento de valores oriundos dos crimes, outros faziam os papéis de Delegados de Polícia, familiares e advogados”, explica Anicet, detalhando o esquema utilizado.

Anicet diz que não era apenas os presos que participavam do golpe. Alguns envolvidos estavam fora da cadeia com a missão de receber os valores relativos à chantagem. Além disso, o material era armazenado por esses cúmplices para caso os celulares fossem apreendidos no presídio.

Durante as buscas desta manhã a Polícia encontrou uma pistola calibre 38 e 1,5 quilo de maconha, ninguém foi preso.

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