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Em Canoas

Fuzil 556 é encontrado em cumprimento de mandado de busca contra a violência doméstica

É o quinto fuzil tirado de circulação em apenas três meses em 2024. Arma estava em residência no bairro Mathias Velho

Publicado em: 03/04/2024 às 17h:32
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O combate à violência doméstica em Canoas já foi reforçado com uma série de medidas visando atender às vítimas com a maior velocidade. A Polícia Civil trabalha para cessar com espiral de agressões e garantir a vida.

Fuzil calibre 556 e farta quantidade de munições foram encontrados no Mathias Velho



Fuzil calibre 556 e farta quantidade de munições foram encontrados no Mathias Velho

Foto: POLÍCIA CIVIL/DIVULGAÇÃO

No contexto, toda denúncia que chega à Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Canoas que aponta a presença de uma arma de fogo em posse do agressor, acaba se tornado prioridade.

Eis que, na tarde desta quarta-feira (3), ao apurar a presença de uma arma de fogo na casa de uma vítima, no bairro Mathias Velho, os policias encontraram um fuzil calibre 556, além de centenas de munições para a arma.

Conforme a delegada Angélica Marques, titular da Delegacia da Mulher de Canoas, os policiais foram surpreendidos pelo poder de fogo do agressor, que acabou preso também por porte ilegal de arma de fogo.

“Acreditamos que a casa em que vivia a vítima estava servido também de depósito para uma facção, porque havia centenas de munições de diferentes calibres”, comentou a delegada.

Ao todo, a DP da Mulher já apreendeu 12 armas entre janeiro e março deste ano, segundo a delegada. Tudo graças aos apontamentos das vítimas, indicando localização de potenciais ameaças em casa.

“O judiciário é um grande parceiro e garante o mandado de busca e apreensão, garantindo a agilidade que a Polícia Civil precisa para atuar o mais depressa para proteger a vítima”, reforça Angélica.

Somente em 2024, as polícias já apreenderam cinco fuzis calibre 556 em meio a ações de contenção de violência em Canoas. A arma de grosso calibre vem se popularizando entre facções criminosas desde 2020, quando o Primeiro Comando da Capital (PCC) passou a importar da Bolívia.

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