A prefeitura de Cachoeirinha, na região metropolitana, emitiu uma nota falando sobre a operação da Polícia Federal (PF) efetuada na manhã desta quinta-feira (14). A ação policial visa investigar a compra de 321 lousas interativas no segundo semestre de 2022. “A compra das telas interativas foi realizada mediante adesão a uma ata de registro de preços organizada por um consórcio de municípios do Vale do Taquari, num procedimento que é previsto na Lei de Licitações com plena legalidade”, diz trecho da nota.
Conforme a PF, há suspeita de fraude e direcionamento na licitação que envolveu o investimento de R$ 10,2 milhões. O material foi adquirido por meio de aderência a atas de Registro de Preço, em conjunto com outras prefeituras do Estado, entre elas a de Porto Alegre. “É adesão a ata e em nenhum momento houve participação de agentes públicos e nem administradores do município de Cachoeirinha na elaboração desse certame.”
O poder Executivo avalia que os mandados de busca e apreensão cumpridos na sede da prefeitura não possuem efeitos práticos. “No pedido de informações do TCE já apresentamos todos os documentos necessários que analisou e liberou a compra e o pagamento em 2023, logo, a visita de hoje não tem motivação prática porque todos os esclarecimentos necessários já foram apresentados.”
A prefeitura de Alvorada também foi alvo de operação, mas da Polícia Civil. O elo entro as duas operações é uma empresa de tecnologia com sede em Lajeado, no Vale do Taquari.
PF na residência e escritório do prefeito
Além do Paço Municipal, o escritório de advocacia de propriedade do prefeito Cristian Wasem (MDB) e a residência do mandatário também foram alvo da PF. A reportagem contatou a assessoria do político, que não se manifestou. O espaço segue aberto para resposta.
Veja o que foi apreendido na operação:
– Quatro veículos (Guaporé e Lajeado)
– R$ 22.265 na sede da empresa de tecnologia em Lajeado
– Celulares, mídias e documentos diversos…
LEIA TAMBÉM