Uma agressão dentro uma escola virou caso de polícia em Montenegro. Um estudante de 13 anos foi agredido com socos, chutes e pauladas na cabeça por um outro de 15 anos. O caso aconteceu na manhã da última terça-feira (13) na Escola Estadual de Ensino Fundamental José Garibaldi, na localidade de Porto Garibaldi.
Conforme a Polícia Civil, a confusão aconteceu durante o recreio, depois de uma partida de futebol. Uma professora relatou aos policiais que as agressões teriam iniciado após a vítima ter proferido uma ofensa ao irmão do agressor, que teria revidado com o ataque violento.
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A série de agressões físicas parou só após professores e outros estudantes intervirem. A Brigada Militar foi acionada pela direção da escola. De acordo com a Polícia, a vítima teria ficado inconsciente e teria sido levada ao Hospital Montenegro pelos pais. Após atendimento médico, o menino foi liberado e se recupera em casa.
Já o adolescente agressor, inicialmente liberado, foi depois apreendido. “A conduta descrita configura-se como grave, sendo circunstanciada pelo risco à vida da vítima, decorrente das repetidas e intensas agressões que sofreu. A persistência do ato, interrompido somente pela intervenção de terceiros, agrava a situação”, afirma o delegado Paulo Ricardo Costa. “Há uma suspeita de que a vítima tenha Transtorno de Espectro Autista (TEA)”, acrescenta.
O jovem agressor já havia sido autor de uma lesão corporal no ano passado, porém, segundo a Polícia Civil, não houve representação por parte dos responsáveis daquela vítima. Com isso, o fato não foi formalizado.
A reportagem procurou pela escola, mas até a publicação não teve retorno. O espaço está aberto para manifestação. A Brigada Militar disse que foi uma situação pontual e já contralada, e que o órgão “na esferas das suas atribuições já adota medidas preventiva”.
Outro caso de violência grave em escola de Montenegro
Não é caso isolado de violência grave em escola de Montenegro. Há cerca de 4 meses, uma adolescente de 15 anos foi esfaqueada em outro educandário da cidade.
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Na manhã de 16 de abril, a estudante foi vítima de agressão também no intervalo da aula na Escola Estadual Paulo Ribeiro Campos (Polivalente), no bairro Tanac. A jovem foi ferida com três facadas por uma colega do 1º ano do ensino médio, que se identifica como mulher trans. Na época, a Justiça aceitou a recomendação do Ministério Público para internação da adolescente agressora.
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