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OPERAÇÃO DA POLÍCIA CIVIL

Estelionatário usava até terno para aplicar golpe do cartão; milhares de idosos foram vítimas dele

Ação executada pela 3ª Delegacia de Polícia (DP) de Canoas levou à cadeia o suspeito e um comparsa no golpe do cartão

Publicado em: 21/02/2024 às 13h:45 Última atualização: 21/02/2024 às 15h:57
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O crime é conhecido: fazendo se passar por funcionário do banco, o criminoso oferece ajuda ao cliente e troca o cartão da vítima, que acaba percebendo somente tarde demais, quando a conta bancária já está sem nenhum centavo.

Apuração da 3ª Delegacia de Polícia (DP) de Canoas culminou em duas prisões na quarta-feira (20)



Apuração da 3ª Delegacia de Polícia (DP) de Canoas culminou em duas prisões na quarta-feira (20)

Foto: POLÍCIA CIVIL/DIVULGAÇÃO

A Polícia Civil confirmou, nesta quarta-feira (21), que prendeu um estelionatário e seu comparsa por suspeita de fazer milhares de vítimas, especialmente idosos, em agências bancárias de Canoas.

A apuração conduzida pela 3ª Delegacia de Polícia (DP) de Canoas mirou e acertou um criminoso conhecido por aplicar golpes da troca de cartões em todo o Brasil. Ele entrou na mira da polícia ao ser flagrado por câmeras.

O cearense de 32 anos já havia sido preso no Maranhão pelo mesmo tipo de golpe, razão pela qual migrou para o Rio Grande do Sul, onde seguia com o mesmo modus operandi, segundo a polícia.

Ele entrava na agência trajando um bom terno e com uma aparência acima de qualquer suspeita. Se aproveitava do movimento para se aproximar das vítimas e ajudá-las no caixa eletrônico.

Por meio da investigação, os agentes da 3ª DP conseguiram apreender até mesmo os ternos com que o principal suspeito circulava pelas agências de Canoas aplicando os golpes.

Com as prisões, a Polícia Civil almeja fazer cair os casos de estelionato em Canoas. Foram 3.944 crimes registrados somente durante o ano passado. A média é de 328 caos por mês na cidade. São mais de dez crimes por dia.

Embora o número assuste, ele representa uma redução de 11% dos crimes no comparativo ao ano de 2022, quando foram anotados 4.449 casos pela Polícia Civil.

A explosão de casos no Rio Grande do Sul e no Brasil inteiro, aponta a polícia, aconteceu durante o isolamento forçado exigido pela pandemia a partir de 2020.

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