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MAIOR TIROTEIO DA HISTÓRIA

Estado de saúde dos policiais feridos por atirador de Novo Hamburgo é atualizado pela Brigada Militar

Ataque de atirador matou dois policiais militares e dois familiares; ao menos 12 pessoas foram feridas ao todo

Kelly Veronez
Publicado em: 27/10/2024 às 13h:09 Última atualização: 27/10/2024 às 15h:27
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Na manhã deste domingo (27), a Brigada Militar atualizou o estado de saúde dos dois policiais que ainda estão internados em hospitais da Região Metropolitana de Porto Alegre após o ataque do atirador de Novo Hamburgo. Das 12 pessoas feridas pelo pistoleiro, quatro morreram e outras oito ficaram feridas. O assassino identificado como Edson Fernando Crippa, de 45 anos, foi morto pela BM.

Interior da casa onde estava atirador ficou com diversas marcas de tiro | abc+



Interior da casa onde estava atirador ficou com diversas marcas de tiro

Foto: Polícia Civil

As cinco vítimas hospitalizadas até o fim desta manhã são o guarda municipal, Volmir de Souza, 54; o soldado da BM, João Paulo Farias Oliveira, 26, e a 2º sargento da BM, Joseane Müller, 38; a mãe do atirador Cléris Crippa, 69; e a cunhada do atirador Priscila Martins, 41.

CONFIRA: Veja como ficou o interior da casa onde houve o ataque a tiros em Novo Hamburgo

Conforme o comando-geral da Brigada, o soldado Farias segue na UTI do Hospital Municipal de Novo Hamburgo, com dieta líquida via oral. O registro hospitalar indica boa evolução no estado de saúde. A expectativa é que o policial comece a fisioterapia na próxima semana.

Já a sargento Müller deve ser examinada por um especialista na segunda-feira (28) que definirá a necessidade de cirurgia por causa da fratura no ombro. A policial está internada no Hospital da Brigada Militar, na capital.

O quadro de saúde do guarda municipal não foi confirmado neste domingo. O agente segue* na UTI também e, ontem, a irmã do guarda, Sandra Souza disse que ele está “melhorando a cada dia”(*informação atualizada às 14h30 após a confirmação do estado de saúde)

A reportagem do ABCmais ainda apura o estado de saúde da mãe e da cunhada do atirador, identificadas como Cléris Crippa, 69, e Priscila Martins. No sábado, ambas estão em recuperação na UTI do Hospital Centenário, em São Leopoldo, após passar por cirurgia na quarta-feira.

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Além deles, foram atingidos, mas já tiveram alta hospitalar os policiais militares Leonardo Valadão Alves, 26, que levou um tiro de raspão no supercílio, e Eduardo de Brida Geiger, 32, atingido no tornozelo.

O tenente-coronel Santos Rocha, do Batalhão de Operações Especiais (Bope), foi atingido por estilhaços na cabeça, mas não chegou a procurar atendimento médico em Novo Hamburgo.

Entenda o caso

O ataque que começou no fim da noite de terça-feira (22) e terminou no início da manhã de quarta (23), no bairro Ouro Branco, teve intensa troca de tiros entre o assassino e a PM. O soldado Everton Raniere Kirsch Júnior, 31, morreu no local. O colega de farda, Rodrigo Weber Volz, 31, chegou a ser levado ao hospital da cidade, mas teve a morte cerebral constatada na quinta-feira (24).

Eugênio Crippa, 74, e Edson Luciano Crippa, 49, pai e irmão do pistoleiro, também morreram. Os três familiares foram velados e enterrados em São Leopoldo. Edson, foi encontrado morto dentro da casa onde morava com os pais. No local, a polícia encontrou 300 munições intactas e um estoque de bebida isotônica. O autor do massacre tinha quatro armas entre pistolas e carabinas.

Edson foi internado por surtos de esquizofrenia em quatro ocasiões, segundo as autoridades de segurança pública. A relação entre este histórico e a ação do assassino são investigadas pela Polícia Civil.

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