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CRIME INSANO

"Estado de choque": A dor de enterrar, no Dia dos Pais, a filha de 7 anos morta a facadas

Criança foi sepultada na manhã deste domingo, no Cemitério Municipal de Novo Hamburgo, ao mesmo tempo em que juíza decretava prisão preventiva da mãe da vítima

Publicado em: 11/08/2024 às 19h:56 Última atualização: 12/08/2024 às 18h:43
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“Vá em paz, Anninha”, dizia uma amiga da família enquanto o argentino Andrès Cabrera, 42 anos, inconsolável, não soltava o caixão da filha de 7 anos morta a facadas na sexta-feira (9) em casa, no Centro de Novo Hamburgo. A criança foi enterrada no fim da manhã deste domingo (11), no Cemitério Municipal, quase ao mesmo tempo em que a Justiça decretava a prisão preventiva da mãe da vítima, Kauana, 31. 

Ana Cabrera tinha 7 anos | abc+



Ana Cabrera tinha 7 anos

Foto: Reprodução/Redes Sociais

“Ele era muito apegado à filha. Saía para andar de bicicleta com a menininha na Praça do Imigrante, levava ela até para as corridas que ele gostava de fazer. Está em estado de choque. Não conseguia nem falar no velório. Imagina enterrar a filha em pleno Dia dos Pais”, relata um amigo da família.

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Mensagem de amor

No último aniversário de Anna Pilar Cabrera, em 8 de fevereiro, Cabrera postou mensagem de amor nas redes sociais: “Hoje meu bebê está fazendo 7 aninhos, é agora que a gente começa a caprichar na mensagem, pois ela já está lendo ahahahah !!! Ela é incrível, cheia de uma energia inesgotável, quem me ensinou o significado de amor incondicional, sete anos de muitas coisas vividas, vivendo e aprendendo, e aqui continuamos firmes, você me ajuda a ser melhor cada dia, desejo que nunca mude teu jeito de ser, tão especial, com todo esse amor nos seus atos. Desejo uma vida linda, cheia de oportunidades e caminhos abertos. Te Amo, eu, seu eterno protetor.”

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“Era um pai muito presente”

Cabrera estava separado da mãe da criança, mas ia com frequência ao apartamento das duas, na Galeria Central, na Rua Joaquim Nabuco, para visitar a filha. “Era um pai muito presente”, acrescenta o amigo.

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A última ida dele ao prédio, no início da noite de sexta, foi para um chamado de urgência de uma moradora. Chegou e se deparou com a filha morta no corredor, enquanto a ex-mulher, também ensanguentada, era imobilizada e levada à ambulância.

Com exclusividade, a reportagem do Grupo Sinos entrou no local do crime e revelou, ainda na sexta à noite, detalhes aterradores da barbárie. A mãe da vítima segue hospitalizada.

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