O Ministério Público (MP) do Rio Grande do Sul denunciou, nesta quinta-feira (19), 15 pessoas envolvidas no caso da indústria de Taquara onde o leite produzido era adulterado — principalmente com soda cáustica e água oxigenada. Eles foram denunciados por associação criminosa e por fraudar leite.
Todos os denunciados foram alvo da última fase da Operação Leite Compensado, realizada no dia 11 de dezembro no município do Vale do Paranhana e também em Parobé, em Três Coroas, em Imbé e em São José do Rio Preto, em São Paulo.
De janeiro de 2022 a dezembro de 2024, foram comprovados 22 fatos delituosos.
O promotor de Justiça Mauro Rockenbach afirmou que os denunciados corromperam, adulteraram e falsificaram produtos lácteos destinados ao consumo humano diversas vezes. Exames laboratoriais comprovaram que o leite estava fora dos padrões de consumo. Até mesmo ração animal foi encontrada na diluição de composto e leite em pó integral.
Entre os denunciados está o químico industrial Sérgio Alberto Seewald, de 66 anos, conhecido como o “alquimista” ou “mago do leite”. Ele foi preso no dia da ação policial, com outras quatro pessoas.
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No local onde os leites eram armazenados, foram encontradas embalagens cheias de larvas. Próximo, ficavam também pacotes da ração animal que era colocada no produto.
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