Uma semana. O desaparecimento de Luceni Borges, de 42 anos, e Henrique Lammel, de 31, completa nesta quarta-feira (24) sete dias. Moradores de Canela e Gramado, respectivamente, estão sumidos desde a madrugada do dia 17, quando um deles parou de responder mensagens à família.
A última informação que os desaparecidos deram aos familiares seria uma ida para São Leopoldo, no Vale do Sinos. O intuito era buscar encomendas de compras realizadas pela internet.
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Uma investigação é realizada pela Polícia Civil de Canela. Conforme parentes de ambos, não há grandes avanços na busca. “Ontem [segunda-feira], a Polícia Civil rastreou o celular dele, mas já era tarde para começar a procurar”, afirma a irmã de Henrique, Betânia Lammel.
Denúncias anônimas
Segundo Betânia, a Polícia recebeu uma denúncia anônima. “Uma mulher ligou e falou dois lugares que ele pode estar”, coloca.
Parte dos familiares de Lammel não mora na região. É o caso de uma prima, de Soledade. Desde o último final de semana, ela e outros parentes estão na Serra, buscando informações sobre o paradeiro. “A gente recebeu algumas denúncias anônimas, já fomos para o mato procurar. O que a gente espera já não é mais ele vivo”, lamenta.
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Familiares também buscaram apoio para tentar conseguir gravações de câmeras de segurança. “Pessoal fala que não grava, que duram dois dias, e que se não for a polícia, ninguém vai fornecer. Sabe, estamos de mãos atadas, porque eu nem sei mais o que dizer, mas a gente está fazendo o que pode”, complementa.
A reportagem entrou em contato com o delegado Fábio Idalgo, responsável temporário pela Delegacia de Polícia Civil de Canela. Ele informa que diligências estão em andamento e que as buscas abrangem área de cidades metropolitanas.
Entretanto, detalhes não são revelados. Isso porque a Associação dos Delegados de Polícia do Rio Grande do Sul realiza uma manifestação devido ao descontentamento da classe com o reajuste salarial e falta de negociação com o governo estadual. Assim, informações à imprensa não são repassadas.
Relembre
A ocorrência do sumiço de Luceni foi registrada pela companheira. À Polícia, ela afirma que por volta de 23h30 do dia 16, ela saiu de casa ao encontro de Lammel. Após o fato, não retornou à residência, assim como não atendeu as ligações.
Já o registro de desaparecimento de Lammel foi feito pelo primo, que soube pela ex-companheira do gramadense que ele não dava notícias. Assim, entrou em contato com o proprietário da casa onde o desaparecido reside. Ele não aparecia no local desde aquela terça-feira.
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