O crime contra a estudante Ana Caroline Capelo, no último dia 10, segue sem suspeitos. A vítima de 21 anos, foi encontrada morta após ter desaparecido quando voltava do trabalho no município de Maranhãozinho, a 283 quilômetros da capital maranhense, São Luís. Dez dias após o crime, segue um ponto de interrogação quando se refere aos criminosos.
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O corpo teve a pele do rosto, couro cabeludo, olhos e orelhas retirados. Para a União Nacional dos Estudantes (UNE), que lamentou o assassinato na terça (19), a morte da estudante é um caso de lesbofobia. “Toda nossa solidariedade à família e amigos de Ana Caroline Capelo, estudante maranhense vítima de lesbofobia na última semana. Seu assassinato não é um caso isolado, é resultado da cultura machista e lgbtfobica que transforma em vítimas diariamente mulheres em todo o país. Justiça por Carol”, disse a organização estudantil em uma rede social.
O caso está sendo investigado pela Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI).
O desaparecimento da jovem foi comunicado à Polícia Militar pelo tio da vítima. A Polícia Civil do Maranhão disse que Ana Caroline trabalhava em uma loja de conveniência de um posto de combustível e que ela havia se mudado para a cidade para morar com uma companheira, que não foi identificada.
No domingo (17), a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, comentou em uma rede social a morte de Ana Caroline, também chamando o crime de lesbofobia. “Recebi com dor e revolta a notícia do crime bárbaro que interrompeu a vida de Ana Caroline Sousa Campêlo, 21 anos, no último domingo, em Maranhãozinho, no Maranhão, onde ela ia morar com a namorada. Um crime de ódio contra as mulheres: lesbofobia”, disse a ministra.
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