Preso na última quinta-feira (14) pela morte de três pacientes em Novo Hamburgo, o médico João Batista de Couto Neto, 47 anos, vai permanecer detido no Estado de São Paulo. A prisão aconteceu no Hospital Municipal de Caçapava, cidade do interior paulista.
Foto: Polícia Civil
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Segundo o delegado Tarcísio Kaltbach, titular da 1ª Delegacia de Novo Hamburgo, não há diligências pendentes que demande a vinda do médico para o Rio Grande do Sul. O delegado explica que Couto poderá ser ouvido por carta precatória. “Uma vez preso, a Polícia Civil não tem mais ingerência sobre ele, mas sim o Poder Judiciário e a Polícia Penal.”
A reportagem do Grupo Sinos entrou em contato com o advogado do médico, Bruno de Lia Pires, e não obteve retorno até a publicação desta matéria. O espaço continua aberto para manifestações.
Segundo pedido de prisão preventiva
Esse foi o segundo pedido de prisão preventiva contra o médico. A primeira, em dezembro de 2022, foi negada pelo Judiciário. A investigação da 1ª DP de Novo Hamburgo começou com a suspeita de cinco mortes e nove lesões corporais.
Entre as denúncias contra o profissional, estão perfurações de intestino, pâncreas e aorta, além de pulmão “colado” à pele e retirada indevida de umbigo. Conforme a Polícia Civil, as cirurgias eram concentradas no Hospital Regina. A casa de saúde sustenta que Couto não tinha qualquer vínculo empregatício ou de prestação de serviços com a instituição.
Com informações de Silvio Milani
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