O caso da promotora de Justiça assaltada por uma dupla armada ainda é investigado pela 1ª Delegacia de Polícia de Novo Hamburgo.
De acordo com o delegado Tarcísio Kaltbach, sua equipe ainda trabalha para tentar identificar os autores do roubo, ocorrido há exatos um mês, no dia 19 de fevereiro.
“A investigação está bem adiantada”, resume o delegado, sem dar mais detalhes para não atrapalhar os trabalhos.
A promotora de Justiça, que teve o carro roubado por dois homens armados, foi rendida ao estacionar o veículo para digitar uma mensagem de texto, na Rua Marcílio Dias, no bairro Rio Branco. O crime foi registrado por volta das 11h30.
Conforme a Polícia Civil, somente a promotora estava no veículo, em frente a um restaurante, quando os criminosos se aproximaram e anunciaram o roubo, sendo que um deles ameaçou a integrante do Ministério Público com um revólver.
Segundo relatos da promotora, os homens tinham entre 25 e 30 anos. Um dos assaltantes era alto e magro, pele branca, cabelo castanho curto e vestia uma camiseta branca.
O outro era de altura mediana, pele morena, cabelo castanho escuro com franja, e usava camiseta na cor alaranjada.
Cercamento eletrônico é usado para fazer buscas
Logo após o crime, a Polícia Civil e a Brigada Militar iniciaram as buscas para tentar localizar os criminosos e o Jeep Compass preto, emplacado em Novo Hamburgo, da promotora.
Por meio de imagens do sistema de cercamento eletrônico, a Polícia soube que a dupla armada fugiu em direção a São Leopoldo, tanto é que o veículo foi encontrado abandonado em uma rua do bairro Scharlau na parte da tarde.
Conforme a Brigada Militar, o carro estava estacionado na Rua Francisco Ailson Reichert, e estava fechado. No endereço, há diversas indústrias, motivo pelo qual diversos carros ficam estacionados no acostamento da via.
A suspeita da Polícia é de que o Jeep da promotora tenha sido deixado no local intencionalmente para “esfriar” sem levantar suspeitas.
LEIA TAMBÉM
O carro foi encaminhado para perícia para encontrar eventuais vestígios deixados pelos assaltantes durante a fuga. Neste caso, os peritos trabalharam, prioritariamente, para tentar encontrar digitais dos criminosos nas portas, vidros e até mesmo no volante do automóvel.