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TAQUARA

CLÍNICA CLANDESTINA: Ação contra fraude de empréstimos em nome de idosos tem desdobramento

Local foi fechado em outubro de 2023, após operação da Polícia Civil

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Publicado em: 27/07/2024 às 10h:33 Última atualização: 27/07/2024 às 10h:51
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A Defensoria Pública do Rio Grande do Sul conseguiu, no fim da tarde de sexta-feira (27), decisão liminar favorável contra os proprietários de uma clínica geriátrica clandestina de Taquara, oito bancos e uma financeira por fraudarem empréstimos feitos em nome de idosos moradores do local. A ação civil havia sido ajuizada no primeiro dia deste mês.

Bombeiros e policiais no terreno da clínica clandestina | abc+



Bombeiros e policiais no terreno da clínica clandestina

Foto: Isaías Rheinheimer/GES-Especial

Conforme o órgão, a juíza responsável pelo processo determinou que fossem suspensos os descontos junto aos benefícios previdenciários das vítimas.

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Na ação civil pública ajuizada pelo Núcleos de Defesa da Pessoa Idosa (Nudepid) e do Consumidor e Tutelas Coletivas (Nudecontu), pediu-se que fossem cancelados os empréstimos, os valores pagos pelas vítimas devolvidos em dobro e houvesse indenização por danos morais coletivos.

Ao total, sete idosos, uma pessoa com deficiência e um dependente químico foram lesados. Além disso, foi constatado que essas pessoas eram mantidas em condições degradantes e vítimas de crimes, como agressão, tortura, violência sexual, apropriação de cartões de benefícios, estelionato, maus-tratos e cárcere privado. 

O local foi fechado em outubro de 2023, após operação da Polícia Civil.

Conforme a magistrada que acatou o pedido de tutela de urgência, há indícios de que os moradores do local não possuíam condições físicas e/ou psíquicas de efetuar a contratação de empréstimos e tampouco tinham liberdade de se deslocar às instituições financeiras, nem acesso a equipamento de comunicação.

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