NOVA REVIRAVOLTA
Caso Ruschel: Tribunal de Justiça anula júri e manda soltar acusada de matar escrivão
Ministério Público deve recorrer para manter sentença de 15 anos e oito meses de prisão
Última atualização: 27/11/2024 22:25
O colegiado da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, em Porto Alegre, decidiu anular o júri da comerciante Adriana Guinthner, 54 anos, condenada em outubro do ano passado a 15 anos e oito meses de prisão pela morte a tiros do companheiro, o escrivão judicial Paulo Cesar Ruschel. A sentença, desta segunda-feira, determina que ela seja solta.
O crime aconteceu em outubro de 2006, na casa da vítima, na Avenida Pedro Adams Filho, no bairro Pátria Nova, em Novo Hamburgo. Ruschel tinha 48 anos. Demorou 17 anos para que o júri ocorresse, em um processo de reviravoltas, e ele demorou dois dias.
Agora os desembargadores acolheram a tese da defesa de nulidades no júri. Entre elas, a apresentação, por parte do Ministério público, de fotos da ré de biquíni. Também ordenam a apresentação do inventário da vítima. A 1 Vara Criminal de Novo Hamburgo deve marcar um novo júri. Enquanto isso, o Ministério Público deve recorrer para manter o já realizado.