CRIME CRUEL

CASO BERNARDO: Madrasta tem pedido de prisão domiciliar negado pela Justiça; morte do menino foi há 10 anos

Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, foi assassinado em 4 de abril de 2014 no município gaúcho de Três Passos

Publicado em: 08/06/2024 19:13
Última atualização: 08/06/2024 20:13

Pela segunda vez em menos de um ano, foi negado o pedido da defesa de Graciele Ugulini, para que a cliente cumpra a pena em prisão domiciliar sob monitoramento eletrônico. Ela é madrasta do menino Bernardo Uglione Boldrini e foi condenada por participação na morte do garoto a 37 anos e 7 meses de prisão.


Bernardo Uglione Boldrini Foto: Arquivo Pessoal



Conforme a defesa, o pedido é relacionado às necessidades de cuidados dos pais doentes. No entanto, o Juiz Geraldo Anastácio Brandeburski Júnior, pontuou que não há comprovação de que os familiares sejam pessoas dependentes exclusivamente de Graciele, que não é filha única.

Outra alegação dos advogados, é que sua cliente está matriculada em curso superior. Porém, o magistrado reitera não haver previsão legal que autorize pessoas que cumprem pena em regime fechado, a saírem da prisão para participação em aulas presenciais.

“No ponto, como já me pronunciei, estando a apenada em regime fechado, inviável o
deferimento para frequentar curso presencial (estendido ao semipresencial ou flex, modalidades que também podem exigir a presença da aluna) em Universidade, diante da ausência de previsão legal e pela notória falta de agentes penitenciários para escoltá-la até a faculdade”, completa.

O crime

O pequeno Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, foi encontrado morto no dia 14 de abril de 2014, ou seja, há pouco mais de 10 anos. O corpo foi achado em Frederico Westphalen, no Norte do Rio Grande do Sul.

Bernardo era órfão de mãe e vivia com o pai, Leandro Boldrini e a madrasta, em Três Passos. Durante as investigações, uma amiga da mulher também foi apontada como cúmplice, assim como um quarto elemento. Os quatro, Graciele, Leandro, Edelvânia Wirganovicz e Evandro Wirganovicz foram condenados pela Justiça. 

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