Um casal é investigado pela Polícia Civil por suspeita de tentar vender um recém-nascido em Santa Rosa, no noroeste do Estado. A apuração começou a partir de uma denúncia anônima recebida pela Brigada Militar via 190. A guarnição se deslocou até o bairro Cruzeiro do Sul, onde encontrou o homem e a mulher com o bebê.
Ao Conselho Tutelar, o casal disse que morava em Porto Mauá. Os dois teriam viajado até Santa Rosa para registrar a criança. Além disso, teriam vendido um aparelho celular no valor de R$ 500 e buscavam a cobrança da quantia.
Os dois teriam afirmado serem pais do bebê. O homem deveria usar tornozeleira eletrônica, mas estava sem o aparelho. Já a mulher constava como desaparecida no sistema policial.
Após a conversa com o casal, o Conselho Tutelar decidiu recolher o recém-nascido. A criança está em um abrigo municipal. O homem e a mulher foram encaminhados para a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) onde o boletim de ocorrência foi registrado.
Conforme a Polícia Civil, não houve flagrante porque não foi identificado nenhum crime, naquele momento. Eles foram liberados e um inquérito foi instaurado para a investigação da denúncia. A Polícia também confirmou que o casal não é morador de Santa Rosa e que investiga em qual hospital foi o parto.
Mãe de suspeita é contatada
Segundo a BM, o casal e a criança não tinham nenhuma documentação de identificação. Apesar disso, o Conselho Tutelar conseguiu contatar a mãe da mulher que mora em Canoas. Ela afirmou que a filha fugiu de casa após o nascimento da criança.
O Judiciário deve definir se o recém-nascido permanecerá no abrigo ou se será entregue a suposta avó materna. O Conselho e a Polícia Civil não confirmaram se o bebê é filho do casal. A investigação está sob responsabilidade da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Santa Rosa.
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