FRAUDE MILIONÁRIA

Casal é preso em residência que funcionava como mineradora clandestina de criptomoeda em Canela; veja fotos

Segundo a investigação, estima-se que os suspeitos lucravam cerca de R$ 400 mil por mês com a atividade ilegal

Publicado em: 18/06/2024 22:36
Última atualização: 18/06/2024 22:37

Um casal foi preso em flagrante na tarde desta terça-feira (18) durante operação para desmantelar uma mineradora clandestina de criptomoeda em Canela, na Serra gaúcha. A ação, que envolveu a Polícia Civil e o setor de Segurança Coorporativa da RGE, aconteceu por volta das 15 horas no bairro São Lucas. Segundo a investigação, estima-se que os suspeitos lucravam cerca de R$ 400 mil por mês com a atividade ilegal.

Mineradora clandestina de criptomoedas funcionava em residência em CanelaPolícia Civil
Mineradora clandestina de criptomoedas funcionava em residência em CanelaPolícia Civil
Mineradora clandestina de criptomoedas funcionava em residência em CanelaPolícia Civil
Local funcionava como mineradora de criptomoedasPolícia Civil
Policiais e funcionários da RGE encontraram indícios de furto de energia elétrica na residênciaPolícia Civil
Equipamentos estimados em mais de R$ 500 mil foram apreendidosPolícia Civil
Polícia Civil

A mineradora clandestina funcionava em uma casa que não chamava atenção por conta da simplicidade e do cercamento de muro alto. Dentro da residência, os agentes encontraram centenas de máquinas utilizadas para mineração de criptomoedas. Todo o equipamento, avaliado pela Polícia Civil em mais de R$ 500 mil, foi apreendido. Além disso, durante buscas no local, 3 armas de fogo foram apreendidas pelos policiais.

Na casa usada pelos criminosos, os agentes da Polícia e funcionários da empresa de energia identificaram indícios de furto de energia elétrica, o conhecido "gato". A investigação teve inicio após medição da RGE indicar consumo mensal acima de R$ 100 mil naquele endereço. Estima-se fraude de cerca de R$ 1,5 milhão nos últimos meses. 

O delegado Vladimir Medeiros, titular da Delegacia de Polícia de Canela, pontua que a ação criminosa funcinou, possivelmente, de 6 meses a 1 ano. "Mas ainda não temos precisamente", afirma. 

A investigação trocou informações com o setor de combate a fraudes da RGE, para então solicitar ao Poder Judiciário e Ministério Público, autorização para a ação realizada nesta terça. 

Segundo Medeiros, o casal preso responde furto de energia elétrica, porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, crime contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro. Os dois, que não tiveram idades e identidades divulgadas, foram encaminhados ao Presídio Estadual de Canela. 

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