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GAECO

Cabanha era utilizada em esquema de lavagem de dinheiro no RS; 26 foram presos

Operação do Ministério Público tinha como alvo facção criminosa sediada na Serra gaúcha

Juliano Piasentin
Publicado em: 14/06/2024 às 14h:48 Última atualização: 14/06/2024 às 14h:49
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Cinco municípios gaúchos, cidades de Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul, amanheceram com uma série de mandados de busca e apreensão sendo cumpridos. A ordem era do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS).

Dinheiro apreendido pelo MPRS | abc+



Dinheiro apreendido pelo MPRS

Foto: MPRS

Conforme o Ministério Público, foram 26 pessoas presas, 25 veículos e cinco imóveis apreendidos, além de 274 contas bancárias bloqueadas. A ação teve foco principal na Serra gaúcha, nos seguintes municípios: Bento Gonçalves, Carlos Barbosa, São Valentim do Sul, Guaporé e Barros Cassal.

Denominada “Operação Contas Abertas”, o objetivo do MPRS estava em combater a lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e armas de uma organização criminosa gaúcha, sediada em Bento Gonçalves. Os suspeitos, conforme o Gaeco, adquiriram inclusive uma cabanha, a fim de esconder o dinheiro procedente do crime.

Outros negócios dos criminosos estavam relacionados a um esquema de tráfico de drogas no interior dos presídios brasileiros. Também realizavam rifas entre os presos e negociavam granadas e fuzis em diversas cidades espalhadas pelo País. “A operação, sobretudo, coíbe as ações deste grupo que é uma das organizações criminosas mais ativas e violentas na Serra, assim como em todo o Estado.”, completa o coordenador do 5º Núcleo do Gaeco, promotor de Justiça Manoel Antunes.

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