CRUELDADE EXTREMA
"Brutalidade dificilmente vista": Caso da mulher crucificada e morta em cemitério tem desdobramentos quase um mês após o crime
Crime aconteceu na madrugada do dia 11 de fevereiro em Formigueiro, na região central do RS
Última atualização: 06/03/2024 17:07
No dia 10 de fevereiro, uma mulher de 58 anos morreu de uma forma cruel em Formigueiro, na região central do Rio Grande do Sul. Ela foi assassinada enquanto participava de um suposto ritual religioso realizado em vários locais, mas que terminou em um cemitério da cidade.
Quase um mês depois do crime, o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) denunciou, nesta quarta-feira (6), quatro pessoas pelo homicídio qualificado. Os quatro investigados estão presos, sendo que dois foram detidos em flagrante e os outros dois no dia seguinte ao crime.
Segundo o promotor de Justiça Fernando Mello Müller, responsável pela denúncia oferecida ao Poder Judiciário, a mulher chegou a ser crucificada durante o ritual. As qualificadoras da denúncia são motivo torpe, emprego de asfixia, mediante tortura, praticado à traição e com recurso que dificultou a defesa da vítima.
O promotor solicitou ainda uma indenização de R$ 300 mil para a família dela. "O crime praticado pelos quatro réus foi estarrecedor, com requintes de crueldade extrema, brutalidade dificilmente vista. Foi um delito que provocou grande repercussão e comoção social, não só em Formigueiro, mas também nas demais cidades da região e em todo o Estado. Portanto, o MPRS apresentou o caso ao Poder Judiciário, por meio da denúncia e aguarda a tramitação judicial até final do julgamento e condenação pelo Tribunal do Júri."