Antes de ser presa no último domingo (5), Deise Moura dos Anjos, 42 anos, visitou a sogra, Zeli Teresinha da Silva dos Anjos, 61, durante internação no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, em Torres. A passagem da suspeita de colocar arsênio no saco de farinha usado pela sobrevivente para fazer um Bolo de Reis, servido durante confraternização familiar no dia 23 de dezembro do ano passado, foi confirmada durante nova coletiva de imprensa nesta sexta-feira (10).
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Foto: Reprodução/Redes sociais
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Segundo a Polícia, Deise levou água, suco e chocolate ao hospital, durante uma visita para ver a sogra. “Coletamos a garrafa, mas é claro que o exame não terá o líquido, que acabou jogado fora”, esclareceu a diretora-geral do Instituto-Geral de Perícias (IGP), Marguet Inês Hoffmann Mittmann. Zeli teve alta hospitalar durante a coletiva de imprensa.
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Em depoimento às autoridades, a suspeita se referia à sogra como “naja” e afirmou que pesquisas seriam encontrada no celular que usava, mas garantiu que buscou sobre arsênio após as mortes das duas irmãs e da sobrinha da sogra. Contudo, o delegado Marcos Veloso salientou que Deise estudou e pesquisou sobre o veneno há meses, o que levou a uma transação feita pela internet. “Encontramos até uma nota fiscal da compra.”
Substância encontrada no corpo do sogro
Exames realizados pelo IGP confirmaram a presença de arsênico no corpo de Paulo Luiz dos Anjos, que morreu em setembro de 2024 após consumir bananas e leite em pó. A informação também foi revelada nesta sexta.
A pericia revelou uma alta concentração da substância no fígado e no estômago da vítima. Deise esteve na casa do sogro um dia antes da morte, quando levou os alimentos. O corpo dele havia sido exumado na quarta-feira (8), a pedido da Polícia Civil.
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