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IJUÍ

Banheiro com porta lacrada escondia mulher morta; marido estava em cova concretada

Vítimas foram identificadas como Rosangela Teresinha Prater Antonello, 55 anos, e Ademir dos Santos Silva, 43

Juliano Piasentin
Publicado em: 10/10/2024 às 11h:25 Última atualização: 10/10/2024 às 12h:00
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Um duplo homicídio chocou a comunidade de Ijuí, no noroeste do Rio Grande do Sul, nesta semana. Tudo começou na terça-feira (8), quando a Brigada Militar (BM) foi avisada que Rosangela Teresinha Prater Antonello, 55 anos, estava há cerca de 30 dias sem ir ao trabalho.

Delegacia Regional da Polícia Civil em Ijuí  | abc+



Delegacia Regional da Polícia Civil em Ijuí

Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Os policiais então foram até a casa dela, no bairro Boa Vista. Ao chegar no local, notaram que tudo estava fechado e entraram em contato com o filho de criação da mulher, que cuidava dos cachorros e tinha a chave da residência.

Ao checar o imóvel, a BM encontrou um banheiro trancado, com a porta parafusada e silicone nas frestas. No interior do cômodo, os policiais encontraram o corpo de Rosangela em avançado estado de decomposição. Apesar disso, a polícia afirmou que não havia a presença de odor.

Conforme o delegado regional de Ijuí, Ricardo Brum Miron, a suspeita inicial era de que se tratasse de um feminicídio. Segundo Miron, o companheiro da vítima era procurado, pois “estava desaparecido”.

No dia seguinte, na tarde de quarta-feira (9), contudo, a Polícia voltou à residência do casal e achou uma cova concretada nos fundos do terreno. “Era um local semelhante a um túmulo”, descreve o delegado.

Nesta cova, o corpo do companheiro de Rosangela, Ademir dos Santos Silva, 43 anos, estava coberto de concreto. “O corpo estava mais conservado em relação ao da mulher. No entanto, também apresentava avançado estado de decomposição.”

Miron explica que os corpos foram enviados para perícia e que, apenas após os exames, as causas das mortes serão conhecidas. Porém, confirmou que ambos apresentavam lesões. “Estavam com ossos do crânio quebrados.”

Após as diligências e o encontro do segundo cadáver, o filho de criação de Rosangela se tornou o principal suspeito de ter cometido os crimes. Ele foi novamente ouvido e preso temporariamente enquanto as investigações continuam.

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