Foi a partir do caso de um aposentado agredido durante um assalto que a Polícia Civil montou a batizada Operação 72 Horas, responsável por desarticular um grupo de criminosos responsáveis por uma série de assalto cometidos à base de coronhadas em Canoas. Foram dez presos.
Conforme a investigação conduzida pela 2ª Delegacia de Polícia (DP) de Canoas, os crimes cometidos em estabelecimentos comerciais deixavam em pânico não apenas os trabalhadores, mas também as vítimas pegas de surpresa no momento do assalto.
Segundo o delegado Rodrigo Caldas, em alguns casos, os criminosos trancavam as pessoas em banheiros ou peças separadas para poder agir e posteriormente fugir livremente. Tudo diante de grave ameaça contra as vítimas.
“Conseguimos imagens que flagraram as ações criminosas”, explica. “Foi por meio das gravações que garantimos a identificação de alguns autores e o posterior reconhecimento das vítimas”, completa.
Nem todos os suspeitos presos viviam em Canoas, esclarece o delegado. Na verdade, a maioria vivia nas vizinhas Porto Alegre, Esteio, Sapucaia do Sul, Cachoeirinha e Gravataí, onde foram cumpridos os mandados de busca, apreensão e prisão.
O nome da operação foi escolhido devido à estratégia adotada pela Polícia Civil, que resolveu fracionar a ação e, assim, garantir a captura dos suspeitos em sequência.
“Por se tratar de criminosos vivendo em diversas cidades, resolvemos agira de forma fracionada, em vez de simultaneamente, para garantir um melhor resultado. A estratégia deu certo”, conclui Caldas.
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