A bateria de tiros que durou mais de uma hora e assustou moradores de Novo Hamburgo parou, mas o silêncio não diminuiu a tensão. Os policiais se mostram preocupados e frisam que situação ainda não tem previsão para um desfecho.
Foto: Igor Muller/Especial
A ocorrência teve início por volta das 23h30 da terça-feira (22) e o disparos de arma de fogo duraram até o começo da madrugada desta quarta-feira (23). Segundo informações preliminares da Brigada Militar, uma guarnição teria sido acionada para averiguar um desentendimento familiar entre pai e filho na Rua Adolfo Jaeger com a Rua Paquetá, no bairro Ouro Branco, nas imediações do Instituto Penal de Novo Hamburgo e também da sede do 3º Batalhão de Polícia Militar (3ºBPM) do Vale do Sinos.
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No local, enquanto os policiais registravam a ocorrência do lado de fora, o atirador teria entrado na residência e em seguida dado início aos disparos. Ao menos cinco policiais militares teriam sido feridos pelos tiros. Uma sargento de 38 anos foi baleada no ombro, um soldado de 32 anos baleado no pé de raspão, outro de 31 anos foi atingido por cerca de três tiros e estaria em estado grave e outros dois policiais também ficaram feridos, um deles de 26 anos e outro não teve informações divulgadas. Todos teriam sido encaminhados ao Hospital Municipal.
O atirador é um homem de 45 anos, que segue dentro da residência onde o fato aconteceu. Ainda não se sabe porque ele abriu fogo contra os policiais e também seus familiares. Por volta da 1h45, o Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da Brigada Militar, com escudos, resgatou os parentes feridos do homem que estavam na parte inferior da residência. O número de pessoas retiradas da casa e o estado de saúde delas não foram informados. O homem que efetuou os tiros estaria no segundo piso e se negando a se entregar aos policiais.
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A área de isolamento foi aumentada pelas forças de segurança, que por volta da 02h50 seguiam os trabalho. Nos prédios vizinhos, muitos moradores acordados e aflitos pelo desfecho desse caso que chama atenção. Os policiais reforçam que não há previsão para um desfecho.
*Com colaboração de Silvio Milani.
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