O cerco policial no bairro Ouro Branco, em Novo Hamburgo, para capturar um atirador já dura mais de nove horas. Duas pessoas morreram e 10 ficaram feridas.
Foto: Igor Muller/GES-Especial
– Desentendimento familiar: Na noite da terça-feira (22), um casal de idosos acionou a Brigada Militar por conta de uma briga com o filho de 45 anos.
– Tiroteio: As primeiras baterias de tiros foram por volta das 23h10. Conforme a BM, enquanto os policiais registravam a ocorrência do lado de fora da casa da família na Rua Adolfo Jaeger, o filho do casal entrou na residência e em seguida começou os disparos contra os brigadianos e os próprios familiares.
– Reforço: Outras viaturas foram acionadas e a Guarda Municipal também foi dar suporte. Na medida em que agentes tentavam se aproximar da casa, eram recebidos a tiros pelo homem. Ele seria um caminhoneiro e possui ao menos quatro armas de fogo em seu nome. As rajadas de tiros podiam ser escutadas de diferentes bairros da cidade e assustou aos moradores. Policias e agente da guarda municipal de Novo Hamburgo ficaram feridos e foram levados para o Hospital Municipal.
– Tiros e calmaria: Os disparos duram cerca de uma hora. Após, uma pequena pausa, o silêncio causou ainda mais tensão entre os policiais. Ambulâncias no local aguardavam para resgatar pessoas feridas dentro da casa onde o atirador estava, seriam parentes dele. Por volta da 00h30 nova bateria de tiros chamou atenção.
– Resgate dos parentes de atirador: O Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da Brigada Militar chegou no local no começo da madrugada, passava da meia-noite. Por volta da 01h45, com escudos, eles resgataram 4 familiares do atirador na parte inferior da casa. O homem estaria no segundo piso. As vítimas estavam feridas e foram levadas para o Hospital Municipal.
– Morre policial militar: Na madrugada, um dos 7 policiais feridos pelo atirador morreu. Everton Kirsch Júnior, de 31 anos, estava há seis anos na Brigada Militar. Ele deixa a esposa e um filho de 45 dias. O soldado foi um dos primeiros policiais a chegar no local da ocorrência.
– Morte do pai do atirador: Por volta das 04h40, o tenente-coronel da Brigada Militar, Alexandro dos Santos Famoso, confirmou a segunda morte do ataque de tiros. A vítima era o pai do atirador.
– Cerco policial continua: No fim da madrugada, por volta das 6 horas mais tiros foram efetuados. Por volta das 8 horas, o cerco policial continuava. O atirador estava dentro da casa da família onde tudo aconteceu no Bairro Ouro Branco. O Bope tenta a redenção do homem, mas ele segue resistindo.
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