Um golpista usava nomes de jogares e técnicos de futebol para pedir dinheiro para outras pessoas do meio esportivo. O estelionatário foi descoberto após o técnico da Seleção Brasileira, Dorival Júnior, fazer uma denúncia à Polícia Civil do Rio de Janeiro. Ele relatou quo seu nome estava sendo usado pelo criminoso.
Foto: Polícia Civil
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Em uma reportagem exibida no Jornal Nacional desta quinta-feira (12), é dito que o golpista também se passava pelo técnico Renato Gaúcho.
Na noite de quarta-feira (11), ele mandou diversas mensagens para jogadores fingindo ser o Renato Portaluppi. Em uma das mensagens, ele pediu cestas básicas a um jogador de um clube de São Paulo: “Ajuda como puder. Até uns R$ 5 mil de cesta ajuda. Falei R$ 5 mil aí porque um outro atleta aqui vai ajudar com R$ 9 mil.”
Conforme a Polícia, ele é integrante de uma organização criminosa envolvida em estelionato eletrônico contra pessoas ligadas ao meio do futebol. Na quinta-feira, três mandados de busca e apreensão foram cumpridos em sete endereços no município de Itaperuna, Região Noroeste do RJ.
O homem foi preso em flagrante pelo crime de tentativa de fraude eletrônica. Os agentes também apreenderam dispositivos eletrônicos, que serão analisados no decorrer da investigação.
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Segundo a Polícia, a quadrilha atua desde 2022 e já se passou pelo ex-atleta Elias Mendes Trindade. O grupo usou uma foto dele em um perfil falso de aplicativo de mensagem e pediu a outros jogadores, ex-jogadores e técnicos uma doação para ajudar a salvar uma criança que tinha uma doença rara. Inclusive, os criminosos solicitavam que a vítima gravasse um vídeo encorajando outras pessoas a doarem para dar maior veracidade ao golpe.
Neste ano, dois jogadores de futebol foram enganados e receberam mensagens de um perfil que utilizava a foto de Dorival Júnior, técnico da Seleção Brasileira. Os criminosos também passaram a enviar um áudio com a voz do treinador, possivelmente feito por meio de inteligência artificial, para ganhar a confiança das vítimas e, em seguida, pedir doações para ajudar a população afetada pela chuva no Rio Grande do Sul.
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Durante a investigação, os agentes identificaram o líder da quadrilha, que já teria aplicado este golpe em dezenas de personalidades. Ele também teria cometido este tipo de crime em Minas Gerais, onde nasceu. Ele vivia atualmente em Itaperuna, de onde continuava a praticar os delitos.
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