FIM DO INQUÉRITO
Ataque de cobra? Confira o que diz laudo do homem encontrado morto próximo de jararaca em Três Coroas
Fábio Marcelo Kunz, de 41 anos, saiu para capinar na lavoura da família e foi achado sem vida horas depois
Última atualização: 03/04/2024 17:58
Um homem de 41 anos foi encontrado morto após sair para capinar uma lavoura de aipim em Três Coroas, no Vale do Paranhana. O caso aconteceu no dia 10 de janeiro na localidade de Canastra Alta, na zona rural do município. A suspeita era de que Fábio Marcelo Kunz tivesse sido vítima do ataque de uma cobra.
O laudo encaminhado pelo Instituto-Geral de Perícia (IGP) à Polícia Civil indica como “possível e muito provável” que a morte de Kunz tenha sido causada pelo veneno de uma jararaca. “Pelo contexto em que o corpo foi encontrado, com uma jararaca próxima à enxada do falecido, a conclusão é de que os indícios existentes apontam pela morte em razão da picada da cobra”, reforça o delegado Ivanir Caliari, titular da Delegacia de Polícia de Três Coroas.
Relembre o caso
Na época, familiares relataram que a vítima saiu de casa na manhã daquela quarta-feira para fazer o serviço rural na propriedade da família. Kunz teria dito à esposa que retornaria para casa no final da tarde. Porém, anoiteceu e ele não voltou. Um vizinho e o pai da vítima chegaram a ir até o local em que Kunz estaria, mas só encontraram o carro dele.
Em seguida, encontraram o corpo de Kunz caído próximo à Estrada Geral Canastra Alta. O Corpo de Bombeiros foi acionado e quando chegaram no local constataram o óbito. Inicialmente, a suspeita era de infarto. Mas, no dia seguinte, ao retornar à lavoura para buscar pertences da vítima, familiares encontraram uma jararaca morta próxima ao local onde o corpo de agricultor havia sido localizado.
Familiares ainda relataram que Kunz tinha marcas de mordida na mão, condizentes com picada de serpente. O corpo dele foi enviado para perícia para determinar a causa da morte. O resultado do laudo da necropsia foi enviado à investigação no dia 29 de janeiro.
De acordo com o Ministério Público, o inquérito foi arquivado no dia 6 de fevereiro, sendo remetido direto pro Judiciário, tendo em vista que não houve indícios de violência.