Um inquérito foi instaurado pelo Ministério Público (MPRS) para investigar denúncias de maus-tratos na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Osório, no litoral norte. O caso, que tramita sob sigilo, apura diversas irregularidades, como por exemplo, delitos contra crianças e adolescentes, jovens adultos e idosos, bem como ilícitos cíveis, no caso improbidade administrativa, negligência e omissão da diretoria do local.
De acordo com o MP, várias pessoas estão sendo ouvidas, entre elas mães de frequentadores e professoras, além de funcionários, atuais e antigos. A promotora Fabiane Rios explica que “o inquérito é sigiloso para preservar as vítimas preservar as vítimas de uma situação complexa que estaria ocorrendo há vários anos na Apae”.
Ainda de acordo com a promotora, o fato veio à tona no começo desse mês por meio de várias denúncias. Inclusive, servidores estariam enfrentando assédio moral. A instituição foi notificada pelo MP para fornecer informações sobre as denúncias.
O que diz a Apae
A Apae se manifestou nas redes sociais sobre as denúncias. “Frente aos fatos que vieram à tona nesta semana, a Apae de Osório esclarece que ao tomar conhecimento das denúncias, iniciou imediatamente uma apuração dos fatos ouvindo todas as partes envolvidas, no intuito de entender o que realmente aconteceu para resolver o que fosse necessário e prevenir qualquer ação que destoasse da forma que tradicionalmente atua”, diz trecho da publicação.
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A entidade ainda frisa que, atualmente, atende 244 pessoas e que segue em funcionamento. A Apae lembra que atua há 50 anos na cidade e que “Em toda sua trajetória de atuação é a primeira vez em que é citada em denúncia e não se omitirá em averiguar e resolver quaisquer ações que estejam fora do seu escopo de atuação”. O texto ainda diz que a instituição está contribuindo com a investigação do MP.
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